O novo iOS X traz integração com o Facebook, novos mapas 3D e uma versão melhorada da assistente de voz Siri (Justin Sullivan / Getty Images)
Maurício Grego
Publicado em 11 de junho de 2012 às 16h48.
16:00 Termina aqui a cobertura ao vivo da apresentação da Apple no WWDC 2012, em São Francisco, Califórnia. Este é um resumo das novidades apresentadas:
15:55 Tim Cook volta ao palco. Ele deve encerrar a apresentação. Faz um pouco de auto-elogio dizendo que só a Apple poderia criar coisas tão incríveis. Ele se despede, então.
15:50 A demonstração do app Mapas termina. Forstall encerra a apresentação do iOS 6 falando do "modo de perda". O dono de um iPhone pode acioná-lo à distância. Um número de telefone é enviado ao iPhone perdido. Se alguém achá-lo, pode ligar para esse número.
15:45 Ele passa, então, a falar do recurso mais esperado no novo iOS: o novo aplicativo Mapas. A Apple está mesmo abandonando o Google Maps. No lugar dele, há um novo acervo cartográfico da própria Apple. Há pontos de interesse, navegação por voz, informações sobre trânsito, tempo estimado de chegada... Funciona com a Siri. E, sim, como já havia sido antecipado, há imagens em 3D. A dúvida é se isso tudo vai funcionar no Brasil. Já sabemos que a Siri não entende português e vai continuar não entendendo por enquanto... Também não sabemos quais dispositivos serão compatíveis com o iOS 6. É possível que não funcione com o iPad original e nem com iPhone 3GS ou anterior.
15:40 Forstall fala, agora, de um novo recurso chamado Acesso Guiado. Permite, por exemplo, travar o iPhone ou iPad de modo que só rode um aplicativo específico. Pode ser útil para demonstrações ou ao emprestar o dispositivo para uma criança, por exemplo.
15:35 O executivo fala agora do iCloud. O recurso de ver uma lista de abas recentemente abertas em outros dispositivos, que já havia sido demonstrado no Safari no Mac, está presente também no Safari do iOS. O iCloud ganha também o esperado recurso de compartilhamento de fotos. Forstall passa ao e-mail. O usuário pode configurar o app para ser avisado quando chega uma mensagem de determinada pessoa. Na sequência, vem o Passbook, um novo gerenciador de passagens, ingressos o outros tickets que deverá fazer parte do iOS 6. É uma espécie de carteira virtual.
15:30 Forstall mostra, agora, algumas novas opções no sistema. Ao atender um telefonema, por exemplo, é possível responder com uma mensagem ou pedir ao telefone para lembrá-lo mais tarde de retornar a chamada. Além disso, há um modo "não perturbe", que faz com que o iPhone receba mensagens mas não avise ao usuário quando chega uma chamada. O recurso Facetime vai permitir videochamadas também via rede celular. Até agora, isso só era possível via Wi-Fi. Demorou.
15:25 Forstall diz que a Apple está trabalhando com fabricantes de automóveis para integrar o acesso à Siri a eles. Além disso, a Siri estará, agora, disponível em 15 idiomas, em vez de apenas três. Infelizmente, parece que o português não está entre os 15. Depois disso, aparece, na tela, o logo do Facebook. Forstall começa a falar da integração entre iOS e Facebook. Como acontece com o Twitter, o usuário pode usar a Siri para enviar alguma mensagem para o Facebook. A App Store também ganha integração com o Facebook. Será possível curtir um aplicativo.
15:20 Forstall fala um pouco do iOS 5, a versão atual. Começa, então, a apresentar o iOS 6, a nova versão. Diz que há 200 novidades, começando por uma nova edição da assistente de voz Siri. Forstall demonstra esse recurso fazendo algumas perguntas ao iPhone. Ele pergunta sobre assuntos como restaurantes, celebridades, esportes, filmes... A assistente responde como esperado. Uma novidade é que, agora, será possível acionar aplicativos usando a voz. Alguém pode dizer: "Abra o jogo tal", e ele será aberto. Ao menos em inglês, isso parece funcionar.
15:15 Agora é hora de falar do iOS, o sistema operacional do iPhone e do iPad. Sobe ao palco Scott Forstall, o vice-presidente responsável pelo software. Ele começa, como de hábito, fornecendo alguns números. Diz que 365 milhões de dispositivos com iOS já foram vendidos. Como os outros executivos, Forstall também ataca a concorrência. Ele diz que 80% dos dispositivos com iOS rodam a versão mais recente, lançada há um ano. Depois, fala do Android: "Eles liberaram um laticínio na mesma época", referindo-se à versão 4.0 ou Ice Cream Sandwich. Depois, mostra um gráfico indicando que a maioria dos dispositivos com Android ainda roda a velha versão 2.3.
15:10 Ele passa, então, a um recurso chamado Power Nap. O computador fica "dormindo", mas continua sincronizando dados em silêncio. O Mac também ganha o recurso que a Apple chama de AirPlay. Ele permite transmitir vídeo, via Wi-Fi, a dispositivos compatíveis, como o Apple TV. Federighi mostra, então, o Game Center no Mac. Para a demonstração, sobe ao palco um homem com macacão de piloto. Ele e Federighi começam a jogar um game de corrida. Para encerrar a apresentação do OS X Mountain Lion, ele diz que o software será liberado para os usuários em julho. Vai custar 20 dólares.
15:05 No novo Safari, o usuário pode ver as abas abertas em janelas lado a lado. Rolando a tela para um lado ou outra, as telas vão sendo exibidas. É como no iPhone e no iPad. Federighi volta à Central de Notificações para mostrar que é possível publicar uma mensagem no Twitter de dentro dela. Será que vão incluir esse recurso também no iOS 6?
15:00 O Mac OS X vai ganhar também um recurso de ditado parecido com o que existe no iPhone e no novo iPad. Por meio dele, o usuário pode ditar palavras em vez de digitá-las. Mas é bom lembrar que esse recurso, ao menos na versão atual, não funciona em português. Federighi mostra a nova versão do Browser Safari. A Apple copiou várias coisas do Google Chrome. Uma delas é o sincronismo de abas, que é feito por meio do iCloud. O usuário abre algumas abas no iPad, por exemplo e, quando aciona o Safari no Mac, encontra as mesmas abas que tinham sido abertas listadas num menu. Um botão com o desenho de uma nuvem aciona esse menu. Naturalmente, a vantagem do Google Chrome é que, nele, o sincronismo funciona em computadores de qualquer fabricante. No caso do Mac, esse recurso só vale para produtos da Apple.
14:55 Federighi demonstra os apps Lembretes, Notas e Mensagens no Mac. São parecidos com os aplicativos homônimos no iPhone e no iPad. A versão para Mac vai estrear no OS X Mountain Lion. Agora ele mostra uma novidade interessante no iCloud. O usuário do Mac vai poder arrastar documentos para um pasta para transferi-los para a nuvem, como acontece em serviços como o Dropbox. Depois disso, ele chega à Central de Notificações, outro recurso do iPhone e do iPad que, agora, estará presente também no Mac.
14:50 Craig Federighi, vice-presidente da Apple responsável pelo Mac OS X começa a falar. Diz que o Mac tem 66 milhões de usuários. É hora de atacar a concorrência. Federighi diz que 26 milhões de cópias da versão atual do Mac OS, liberada há um ano, já foram instaladas. Ele afirma que o Windows 7 demorou 27 meses para atingir esse número. Ele começa a falar do OS X Mountain Lion, a próxima versão. Tem suporte nativo para o iCloud. Assim, vários tipos de arquivos são sincronizados automaticamente com o repositório do usuário na nuvem, como no iPhone e no iPad.
14:45 Schiller mostra alguns vídeos na tela: uma pessoa editando vídeo no MacBook Pro com o aplicativo Final Cut; o laptop sendo testado de várias maneiras. O preço começa em 2.200 dólares. Começa a ser vendido imediatamente nos Estados Unidos. Assim termina a apresentação dos novos modelos da linha MacBook. Agora é a vez do sistema operacional Mac OS X.
14:40 Além da porta USB 3, o MacBook Pro tem conexões Thunderbolt, que foram cridadas pela Intel mas poucas empresas, além da Apple, usam. Schiller tenta desfazer a percepção predominante no mercado de que não há muito o que ligar nessas tomadas. Ele mostra alguns periféricos com conexão Thunderbolt. Elas são usadas, por exemplo, para a ligação de adaptadores Ethernet (para rede local cabeada) e FireWire (para filmadoras e outros aparelhos). O MacBook Pro tem, também, a conexão sem fio Bluetooth 4.0, a versão mais recente.
14:35 A tela do novo MacBook Pro é de 15 polegadas. Schiller tenta convencer a plateia de que ela é ótima para jogos, fotos, filmes e outras aplicações. Schiller mostra a parte inferior do laptop. Diz que é mais bonita que a parte superior de outros laptops. Quase metade do gabinete é ocupada pela bateria. Há dois ventiladores. São necessários para que o potente processador Core i7 Ivy Bridge não "pegue fogo". Mas Steve Jobs não gostaria se estivesse vivo. Ele detestava ventiladores em computadores. Schiller diz que, apesar do processador potente, a bateria aguenta até 7 horas de uso sem recarga.
14:30 Schiller mostra uma foto de um computador coberto por um pano. Quer fazer surpresa: "É nossa máquina mais poderosa". Trata-se do novo MacBook Pro. Ele não tem mais drive de CD/DVD. E, de fato, esse é um item pouco usado hoje em dia. Quem precisar dele pode ligar uma unidade externa numa porta USB. O laptop tem apenas 1,8 cm de espessura. "Nunca houve um computador tão poderoso e tão fino", diz Schiller. Pesa 2 kg. É pesado para um ultrabook, mas é leve para um laptop poderoso. A tela é de alta resolução, do tipo Retina (2.280 x 1.800 pixels), como a do iPhone 4, do 4S e do novo iPad. O sistema opercional não é o novo Mountain Lion. É o Lion, que já está presente nos modelos atuais da linha Mac.
14:25 Como já era esperado, os novos MacBook têm portas USB 3.0, a versão mais veloz dessa conexão. Ela já é encontrada em muitos PCs. A Apple demorou para adotá-la porque deu prioridade à conexão Thunderbolt, que é muito menos popular. Schiller diz que "outros fabricantes acrescentam uma porta USB 3 e outra USB 2". Não é o caso da Apple. Todos os conectores USB nos novos MacBook são USB 3. Schiller começa, então, a detalhar cada modelo. Apresenta o MacBook Air de 13 polegadas. Esse notebook vai ter duas versões, com preço de 1.200 a 1.500 dólares nos Estados Unidos. A diferença entre elas está na capacidade de armazenamento. O novo modelo de 15 polegadas também tem duas versões, com preços de 1.800 e 2.200 dólares nos Estados Unidos. No Brasil, o modelo mais caro deve passar de 8 mil reais.
14:20 O vídeo termina e Cook diz que a equipe da Apple esteve muito ocupada ultimamente e tem várias novidades para apresentar. Phil Schiller, o diretor de marketing, sobe ao palco. Fotos de laptops da linha MacBook aparecem na tela. Schiller começa a falar dos novos modelos. Diz que eles usam a mais nova geração dos processadores da Intel, conhecida como Ivy Bridge. "Não é fácil copiá-los", diz Schiller, numa óbvia referência aos ultrabooks, os notebooks levinhos com o sistema Windows.
14:15 Mais um vídeo, falando de GPS, mapas e localização. Como se sabe, há a expectativa de que a Apple abandone o Google Maps no iOS 6. O vídeo fala de achar o caminho numa floresta, ajudar cegos a se deslocar numa cidade e outras aplicações para o GPS. Outras aplicações são apresentadas: educação, viagens, saúde... O cofundador do site Airbnb.com fala de como o app do site leva os serviços de aluguel de acomodações para viajantes ao mundo inteiro.
14:05 Tim Cook, CEO da Apple, sobe ao palco. Ele começa falando da App Store, a loja de aplicativos. Diz que há 400 milhões de contas de usuários da App Store. 30 bilhões de downloads já foram feitos. E que há 650 mil apps nela. Entre elas 225 mil são feitas para iPad. É uma crítica velada ao Android, que tem muitos apps para smartphones mas relativamente poucos para tablet. Cook diz que a Apple já pagou 5 bilhões de dólares a desenvolvedores pelos apps. É outra referência velada ao Android, que tem fama de render menos dinheiro aos autores dos apps que o iPhone..
14:00 O evento da Apple começa com um vídeo mostrando a Siri, assistente de voz do iPhone 4S. A assistente dá boas vindas às pessoas presentes na plateia.
13:40 A sessão de abertura do WWDC, evento anual da Apple para desenvolvedores, começa às 14h (hora do Brasil). O evento, que acontece em São Francisco, na Califórnia, deve contar com a presença do CEO Tim Cook. Estas são as novidades mais esperadas:
A loja online de equipamentos da Apple está fora do ar desde o início da manhã. Normalmente, isso significa que a empresa vai reabrir a loja após a apresentação, já com os novos produtos anunciados.