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Black Friday 2018: Como evitar cair em golpes online

Datas cheias de promoções são um prato cheio para cibercriminosos aplicarem golpes; veja como se prevenir

Black Friday dos golpes: Busca por promoções aumenta também as tentativas de golpes na data (Foto/Thinkstock)

Black Friday dos golpes: Busca por promoções aumenta também as tentativas de golpes na data (Foto/Thinkstock)

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Gustavo Gusmão

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 18h54.

São Paulo — A Black Friday é cheia de boas ofertas. Mas também há aquelas enganosas — e mais uma infinidade de tentativas de golpes, que aumentam nessas datas especiais. Dados da empresa de segurança Kaspersky, por exemplo, indicam que o número de páginas de phishing, um tipo de golpe que visa roubar dados usando e-mails ou sites falsos, aumenta um terço nessa época do ano.

Por isso, na hora de fazer uma compra online, é preciso ficar atento a alguns detalhes nos sites antes de ir preenchendo os campos com seus dados e número de cartão de crédito. Veja só:

— Preste atenção na barra de endereços. Sim, aquela mesmo, onde aparece a identidade do site. A dica vem do Google, que recomenda “verificar cuidadosamente a URL para garantir que você só insira seus dados em sites ou apps legítimos”. Uma das táticas mais comuns para enganar consumidores desatentos é copiar todo o design do site de uma loja conhecida, mas hospedar em um endereço falso. Às vezes, a URL é claramente enganadora. Em outras, porém, a diferença é sutil: um “L” minúsculo é trocado por um “I” maiúsculo, ou uma letra “O” é substituída por um número zero. Se você foi direcionado para o site a partir de um e-mail, de uma mensagem ou de uma página do Facebook, convém buscar o nome da loja no Google e checar o site para saber se a oferta realmente existe.

— Dê preferência para sites seguros. São os indicados pelo cadeado fechado, verde ou cinza, que aparece ao lado do endereço. O ícone também mostra que a página tem é legítima. Esses endereços seguros protegem a comunicação feita entre seu computador e o servidor da loja. Dessa forma, reduzem os riscos das informações serem interceptadas por algum intruso na rede. Convém lembrar que um cadeado não é uma garantia de que seus dados estarão 100% seguros — é importante seguir os outros passos citados aqui também.

— Fique atento aos pedidos por informações pessoais. É outra recomendação do Google, diretamente relacionada à primeira dica. “Se pedirem dados além do que é normalmente exigido para comprar um produto”, escreve a empresa em comunicado, “tome cuidado, pois isso pode indicar uma tentativa de phishing”.

Esses são os tipos de golpes mais comuns nessas épocas de festas, e consistem em usar um endereço enganoso (como exemplificado acima) ou até mesmo um e-mail falso para roubar dados mais sensíveis. A dica aqui é especialmente útil porque, na Black Friday, até bancos estão fazendo promoções. Por isso, é sempre bom lembrar que bancos nunca pedem senhas de contas por e-mail. Se você receber uma mensagem pedindo essa informação, pode apagar, porque é golpe.

— Preste atenção nos e-mails e mensagens, mesmo quando eles vêm de seus contatos. Pode acontecer de a pessoa ter clicado onde não devia e espalhado uma mensagem falsa, quase com um vírus, para todos os amigos no Facebook, por exemplo. Também é bom ficar ligado em mensagens relacionadas às entregas de suas compras, como lembra a Kaspersky. Os e-mails podem até parecer reais, dada a ocasião. Mas antes de clicar em um link nele para supostamente acompanhar seu pedido, “tenha certeza de que o remetente é legítimo”. Se não for, um clique pode levar você para uma página de download de vírus.

— Cuidado com ofertas no Facebook. Muitas lojas aproveitam a rede social para promover ofertas. Mas clique apenas nos links das páginas legítimas, que têm um selo de autenticidade ao lado do nome: Casas Bahia, Magazine Luiza, Submarino, Lojas Americanas, Netshoes, Walmart.com ou Walmart Brasil, entre outras populares. As grandes varejistas não têm perfis secundários usados apenas para divulgar promoções. Então, pode desconsiderar aquelas com nomes como “Magazine Luiza Black Friday”, “Black Friday Casas Bahia” e similares. A dica também vale para Instagram e Twitter.

Faça compras conectado a uma rede segura. Se possível, sempre evite uma rede pública ou aberta na hora de fazer uma compra online. Prefira o Wi-Fi da sua casa ou mesmo se conecte no 3G ou 4G para reduzir os riscos de bisbilhoteiros monitorando suas atividades na rede.

— Fuja de ofertas boas demais para ser verdade. É a regra de ouro. Muito provavelmente, elas são mentira mesmo e servem apenas para atrair você para um golpe.

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