O aplicativo musical de Björk, para iPhone e iPad, está disponível gratuitamente na App Store ( Kevin Winter / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2011 às 14h33.
São Paulo -- Em tempos de declínio da indústria fonográfica, os artistas precisam encontrar novas fontes de receita. Uma delas pode estar no casamento entre música e aplicativos móveis, aproveitando a popularização dessa nova mídia. A cantora islandesa Björk lançou, nesta semana, um novo projeto que segue exatamente essa linha. Trata-se do aplicativo Björk: Biophilia, disponível gratuitamente para iPhone e iPad.
Nele, o usuário navega por uma galáxia em três dimensões onde passa por trechos e faixas sonoras de uma de suas músicas, intitulada Cosmogony. É como se os diversos canais de mixagem da música tivessem sido separados e espalhados por esse espaço tridimensional. No mesmo ambiente, são encontradas estrelas com os nomes de novas músicas da cantora. Cada uma delas é um aplicativo à parte, para ser comprado por dentro de Biophilia.
Os aplicativos musicais, ou músicas-aplicativos, de Björk consistem em jogos experimentais usando a canção como trilha sonora. Ao todo, serão dez músicas-aplicativos a ser lançadas gradativamente ao longo dos próximos meses. Na prática, Biophiolia é como se fosse um álbum-aplicativo, cujas faixas se tornam disponíveis aos poucos e são vendidas separadamente.
Para os fãs da cantora, o único problema é que os apps comprados dentro de Biophilia não geram arquivos de música para serem ouvidos no iPod. Para isso, é preciso adquirir as faixas à parte na loja iTunes, da Apple. Duas já estão disponíveis por US$ 1,29: Cosmogony e Crystalline (mas não para os brasileiros, já que a Apple não vende músicas na App Store Brasil). Esta última já virou app dentro de Biophillia.