Tecnologia

Barnes & Nobles não aceita acordo sobre livro digital

Segundo a rede de livrarias, o acordo resultaria em preços mais altos e menos escolha nos livros digitais e livros tradicionais para os consumidores

Unidade da Barnes & Noble: para a empresa, o acordo amistoso "representa um esforço sem precedentes da divisão antimonopólio do Departamento de Justiça (DoJ) por tornar-se um regulador de uma tecnologia nascente que pouco entende" (Getty Images)

Unidade da Barnes & Noble: para a empresa, o acordo amistoso "representa um esforço sem precedentes da divisão antimonopólio do Departamento de Justiça (DoJ) por tornar-se um regulador de uma tecnologia nascente que pouco entende" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 13h03.

São Paulo - A rede americana de livrarias Barnes & Noble rejeitou na quinta-feira um acordo proposto pelo governo dos Estados Unidos para acabar com o processo contra duas editoras e a gigante da tecnologia Apple por um pacto sobre o preço dos livros digitais.

"O acordo amistoso representa um esforço sem precedentes da divisão antimonopólio do Departamento de Justiça (DoJ) por rejeitar seu tradicional papel de avalista contra os conluios e tornar-se um regulador de uma tecnologia nascente que pouco entende", afirma a Barnes & Noble em um texto apresentado a um tribunal de Manhattan, Nova York, que deve aprovar o acordo proposto pelo governo.

Segundo a rede de livrarias, o acordo resultaria em preços mais altos e menos escolha nos livros digitais e livros tradicionais para os consumidores.

O grupo considera que este acordo provocaria a substituição no domínio das vendas de livros digitais on-line do site Amazon pela Apple, enquanto alega que a concorrência está sendo reforçada de maneira natural graças à emergência de novos atores, como a própria Barnes & Noble, que tem um dispositivo de leitura próprio, o Nook.

Em 11 de abril, três editoras, Hachette, HarperCollins (grupo News Corporation) e Simon & Schuster (CBS), aceitaram mudar a política de preços para livros digitais com base nos termos de um acordo com o governo.

As autoridades prosseguiram com o processo contra a Apple e duas editoras, Macmillan - filial da alemã Georg von Holtzbrinck - e Penguin Group (Pearson).

Acompanhe tudo sobre:AppleBarnes & NobleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaNegociaçõesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Quer proteger seus dados no iPhone? Confira três dicas de segurança

China acusa EUA de realizar mais de 600 ataques cibernéticos com apoio de aliados

Meta oferece R$ 1,4 bilhão para recrutar jovem de 24 anos em guerra por superinteligência

Qual será a potência do PlayStation 6? Rumor indica a escolha feita pela Sony