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Bangladesh proíbe WhatsApp, Viber e Line temporariamente

A alegação é de que terroristas estariam utilizando esses serviços de comunicação over-the-top (OTT) para combinar ataques


	Smartphone: é difícil, para não dizer impossível, controlar a comunicação através da internet
 (Scott Eells/Bloomberg)

Smartphone: é difícil, para não dizer impossível, controlar a comunicação através da internet (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 15h52.

São Paulo - O governo de Bangladesh ordenou que as operadoras de comunicação do país bloqueiem o tráfego de dados através dos aplicativos WhatsApp, Line, Viber, Tango e mypeople.

A alegação é de que terroristas estariam utilizando esses serviços de comunicação over-the-top (OTT) para combinar ataques.

O problema é que a agência de segurança local não consegue monitorar as chamadas e mensagens trocadas dentro desses apps.

A suspensão é temporária. No caso do Viber e do Tango, a interrupção vai até o dia 21 de janeiro, pelo menos.

Não foi estabelecida uma data para a volta dos demais serviços. As informações são do jornal The Daily Star, de Bangladesh.

Análise

É difícil, para não dizer impossível, controlar a comunicação através da internet.

Existem diversos aplicativos móveis e sites para desktop que permitem a troca de mensagens e a realização de chamadas por voz sobre IP, alguns, inclusive, com aprimoradas técnicas de criptografia, impossibilitando a captura do conteúdo.

Ou seja, para impedir a comunicação de criminosos, só se bloqueasse definitivamente o acesso à internet.

E, ainda assim, há a possibilidade da comunicação através de algum satélite internacional que cubra o país.

Além de infrutífera, uma medida como essa prejudica todos os usuários.

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