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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, disse hoje (13) que para que o serviço de banda larga seja oferecido a R$ 35 em todo o país, como vem sendo estudado pelo Plano Nacional de Banda Larga, é preciso que o governo aumente os incentivos, como a desoneração de impostos. Não há ofertas abaixo de preço de mercado que não precisem de incentivos, disse. Segundo ele, atualmente o preço de mercado fica em torno de R$ 50 para uma velocidade de 600 quilobits por segundo.
Falco, que se reuniu hoje com o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse que o governo tem mecanismos conhecidos e testados para incentivar o preço baixo do serviço no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Cabe ao governo ver quais seriam as fontes de incentivos, ele tem muitos mecanismos para fazer isso, mas isso é uma coisa que a concessionária não tem a menor chance de saber, as alavancas não são nossas, afirmou.
Ele explicou que uma das formas de diminuir o preço do serviço é fazer uma combinação de backbones (estrutura principal de transmissão) já existentes. Segundo Falco, atualmente existem quatro backbones no Brasil, e qualquer um deles teria condições de oferecer o serviço de banda larga para todo o país, mas o ideal é fazer uma combinação para dar mais segurança e baratear o preço para o consumidor.
Falco garantiu que não há restrições em relação à participação de outras empresas no Plano Nacional de Banda Larga. Mas em questão de universalização, nossa empresa acaba ficando com mais de 90% das universalizações, mas se alguem quiser entrar, seja bem vindo, disse.
Na semana passada, o presidente da Oi se reuniu com a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e o ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e apresentou um plano de ampliação do serviço de banda larga mediante redução de impostos.