Tecnologia

Banda larga móvel cresce 67% ao ano no Brasil

Segundo estudo da Huawei, país deve fechar 2011 com 38 milhões de acessos de banda larga móvel

O crescimento foi alavancada principalmente pela queda do custo dos telefones celulares 3G, que no terceiro trimestre foi, em média, de 15% (Cameron Spencer/Getty Images)

O crescimento foi alavancada principalmente pela queda do custo dos telefones celulares 3G, que no terceiro trimestre foi, em média, de 15% (Cameron Spencer/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 08h17.

São Paulo - Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), a banda larga móvel crescerá 26% em 2011 no mundo, o triplo em relação ao aumento da base da banda larga fixa durante o mesmo período.

Esse crescimento se reflete no Brasil, que, de acordo com o Balanço Huawei de Banda Larga, divulgado nesta quarta-feira, 14, deve terminar este ano com uma base de 38 milhões de acessos móveis, contra 17 milhões de conexões banda larga fixas.

Levando-se em conta os dados da Anatel, de um total de 34,5 milhões de acessos de banda larga móvel ao término do terceiro trimestre deste ano no País, a previsão do estudo Huawei é de uma adição líquida de 3,5 milhões somente no último quarter de 2011.

A tecnologia de banda larga móvel predominante é a WCDMA/HSPA, com mais de 90% desse montante, não só no Brasil, mas também nos demais países. Em 2014, a proporção no Brasil será de um para três, quando o País deverá ter 92 milhões de acessos de banda larga móvel e 30 milhões de banda larga fixa.

Os dados representaram 19,5% da receita de serviço das operadoras móveis no terceiro trimestre, com um crescimento expressivo de 39% em relação a igual período de 2010.

Segundo o diretor de marketing e soluções da Huawei, Marcelo Motta, a tendência de alta dos dados móveis foi alavancada principalmente pela queda do custo dos telefones celulares 3G, que no terceiro trimestre foi, em média, de 15% e pela redução dos preços dos modems 3G.

“Hoje já é possível encontrar modems no mercado brasileiro por R$ 99, o que ainda não é o ideal, mas segue tendência contínua de queda. As operadoras também estão trabalhando melhor com os planos de dados no pré-pago, o que também ajudou bastante no crescimento dos serviços de dados móveis”, diz.

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