Tecnologia

Banda larga de 500 Gbps está nos planos da Vivo para 2013

Como parte da estratégia da Telefônica/Vivo, a banda larga por FTTH oferece também a oportunidade de o consumidor adquirir pacotes do serviço de IPTV


	Krieger citou as possibilidades que apenas a fibra consegue dar, como a oferta de velocidade de 1 Gbps com preços agressivos que o Google tem testado pelo Google Giber em cidades dos EUA
 (Andre Valentim/Divulgação)

Krieger citou as possibilidades que apenas a fibra consegue dar, como a oferta de velocidade de 1 Gbps com preços agressivos que o Google tem testado pelo Google Giber em cidades dos EUA (Andre Valentim/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 19h27.

A estratégia da Telefônica/Vivo de investir em fiber-to-the-home (FTTH) é uma das mais fortes no mercado brasileiro, e deverá se intensificar em breve.

Segundo o diretor de fibra ótica da operadora, André Krieger, a empresa deverá expandir seu portfólio de ofertas de ultra banda larga até o final de 2013. "Os 500 Mbps que eu tenho e outras velocidades também vão estar disponíveis ao longo do ano com preços competitivos e para vender", disse ele durante apresentação na conferência e exposição FTTH 2013 nesta terça, 14, em São Paulo.

O executivo garante que há demanda para o serviço de 500 Mbps que ele usa atualmente e que está em fase de testes, afirmando que a velocidade máxima oferecida comercialmente hoje (de 200 Mbps) tem deixado clientes satisfeitos. "É para realmente vender e instalar", assegura.

Apesar de Krieger não ter detalhado quais outros produtos, ele citou as possibilidades que apenas a fibra consegue dar, como a oferta de velocidade de 1 Gbps com preços agressivos que o Google tem testado em algumas poucas cidades nos Estados Unidos com o projeto Google Fiber. "E podemos dar upstream simétrico sem gastar um real a mais", afirma, valorizando as características do backhaul.

Como parte da estratégia da Telefônica/Vivo, a banda larga por FTTH oferece também a oportunidade de o consumidor adquirir pacotes do serviço de IPTV, que é a aposta da empresa para agregar mais valor aos clientes. "Só a fibra por uma rede totalmente IP dá a capacidade aos operadores de oferecerem serviços diferenciados como multistream, gravador e troca rápida de canais", declara.

Mas André Krieger reconhece que há uma taxa de clientes que acabam recusando a oferta por problemas técnicos. "Como todo startup, temos problemas, mas é importante saber como atacar os membros", diz. Ele explica que a Telefônica/Vivo tem realizado esforços para adequar os técnicos que fazem a instalação da fibra na casa do cliente. "Eles precisam ter conhecimento prévio em ADSL e computação, ficam 30 dias (assistindo aulas) com conhecimento teórico e prático para saber como a fibra funciona, como é o poste, a casa e a instalação de dutos. Aí ele faz a prova. Se não passar, volta para escolinha ou a empresa acha outro. Não dá para colocar um produto tão premium para o técnico chegar no cliente e fazer a coisa errada", justifica.

O objetivo da operadora é de chegar a 200 mil clientes conectados em FTTH até o final de 2013. Por enquanto, a área de foco continua concentrada na cidade de São Paulo.

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