Internet: o segmento tem focado na prevenção a fraude e do crime online (Stock Exchange)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 11h49.
São Paulo - Os bancos destinam para a área de tecnologia recursos "muito significativos", que ultrapassam os R$ 20 bilhões por ano, de acordo com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal.
"O mundo atual envolve quebra de antigos paradigmas. Há uma verdadeira revolução gerada pela tecnologia. É motivo de orgulho para o setor bancário brasileiro ser um dos mais avançados no Brasil em relação ao uso da tecnologia", avaliou ele, na abertura do CIAB Febraban 2014.
De acordo com Portugal, o uso de plataformas e tecnologias robustas possibilitou ao setor bancário atingir,a maturidade que tem hoje. Ele lembrou que os canais internet e mobile banking respondem por metade das transações bancárias atualmente.
"A tecnologia se tornou vital para que possamos atender com segurança e conforto o grande número de clientes que temos", destacou o presidente da Febraban.
O aumento no número de clientes, associado à melhoria da funcionalidade e disponibilidade, fez com que as transações bancárias superassem os 40 bilhões no ano passado, mais que o dobro do visto há cinco anos, conforme ele.
Portugal disse ainda que a tecnologia é a base para que dezenas de bilhões de transações possam ocorrer de forma "rápida e eficiente". "É o que ajuda os bancos a melhorar a vida das pessoas, das empresas, procurar concretizar aspirações, sonhos", disse ele.
Portugal acrescentou que o crédito concedido com prudência e responsabilidade é uma das principais alavancas para o desenvolvimento do país e lembrou que o setor bancário ajuda na implementação de políticas públicas, citando que o BC executa política monetária por meio do sistema bancário.
"Temos visto a participação do crédito no PIB crescer de maneira muito acentuada. Temos 56% do PIB em transações de crédito com o setor privado", destacou.
Segundo ele, nos últimos anos, o setor bancário procurou aperfeiçoar processos, resolver conflitos com clientes e se relacionar melhor com eles.
Acrescentou ainda que o segmento tem focado na prevenção a fraude e do crime online, e que é interconectado e hiperconectado com a tecnologia.