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Banco do Vaticano ganha site

Instituto para as Obras da Religião dispõe site, a partir de hoje, em nova etapa da política de transparência adotada pelo Vaticano


	Vista externa da torre do Instituto para as Obras Religiosas, o banco do Vaticano: o papa tem ressaltado desejo de reformar o IOR dentro de transformação mais ampla das estruturas do Vaticano
 (Reuters)

Vista externa da torre do Instituto para as Obras Religiosas, o banco do Vaticano: o papa tem ressaltado desejo de reformar o IOR dentro de transformação mais ampla das estruturas do Vaticano (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 12h09.

Cidade do Vaticano - O Instituto para as Obras de Religião (IOR), o "banco do Papa", dispõe desde esta quarta-feira de um site, em inglês e italiano, em uma nova etapa da política de transparência adotada pelo Vaticano.

Esta iniciativa foi apresentada na Rádio Vaticano pelo presidente desta instituição, o alemão Ernst von Freyberg.

O site está dividido em quatro seções: de apresentação do instituto, descrição dos serviços que oferece, sua organização completa, e, finalmente, a última parte com os documentos e comunicados de imprensa.

"O site tem como objetivo informar os nossos funcionários, nossos clientes, a Igreja e o público sobre o nosso instituto", declarou Ernst von Freyberg à Rádio Vaticano. "Há também informações sobre os objetivos e a reforma da IOR, o que ele faz no mundo e como ele apoia a Igreja em sua missão e obra de caridade."

O fechamento do balanço anual também será publicado pela primeira vez este ano.

O papa Francisco tem ressaltado seu desejo de reformar o IOR dentro de uma transformação mais ampla das estruturas do Vaticano que prepara para o outono.

Ele declarou no avião que o trouxe de volta do Rio de Janeiro para Roma que "não sabia como vai acabar" a reforma do IOR.

Ele citou três hipóteses: transformá-lo em um banco real (e não um instituto de gestão de fundos, como atualmente), transformá-lo em um fundo mútuo ou fechá-lo. Ele disse confiar totalmente no comitê de especialistas nomeado em junho.

O IOR gere as contas de milhares de padres, bispos e congregações. É uma ferramenta útil para canalizar fundos para as obras da Igreja em todo o mundo. Mas sua opacidade permitiu que dinheiro sujo - incluindo da mafia - fosse lavado no IOR e reciclado no sistema bancário italiano.

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