(Leah Millis/Reuters)
De 2021 para 2022, a fortuna de Zuckerberg, do dono da Meta, despencou de US$ 97 bilhões para US$67,3 bilhões. Essa retração de 30% está ligada à dificuldade da empresa que comanda em passar por uma transformação de marca, na qual se propõe deixar de ser uma controladora de redes sociais, para se tornar uma criadora de metaversos.
Nesta quarta-feira, 27, ao revelar o seu primeiro balanço trimestral do ano, a companhia tentará mostrar se aprumou os negócios, ainda que a espectativa seja a de que mantenha os números ruins com os quais encerrou o ano passado, com queda de 8% nos lucros. Para o balanço de hoje, espera-se receita total de US$ 28 bilhões, ante US$ 26 bilhões do mesmo período do ano passado.
Wall Street também tentará entender o quão bem o Facebook lida com a perda de espaço para plataformas como o TikTok, que atraem uma parcela maior de usuários jovens. Já que com isso, cresce o receio sobre as fichas estarem indo para o metaverso sem que haja um plano B.
Mas se a cena é ruim para uns, pode ser boa para outros. O declínio do preço das ações que acontece desde do ano passado, junto do crescimento dos lucros subjacentes da empresa, isso faz com que os papéis comecem a ficar “baratos” para os investidores.