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Avião não poderia decolar com gravador de voz desligado, diz Anac

O manual também estabelece que o cockpit voice recorder (CVR) deve ser verificado a cada 150 horas de voo ou 24 meses, o que ocorrer primeiro

aviao-anac (PAULO WHITAKER/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 16h38.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje (15) que a aeronave em que viajava o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, não poderia decolar sem o gravador de voz ativado. Segundo a agência, embora não seja um item de segurança, o equipamento deve ser obrigatoriamente checado pelo comandante antes do início do taxiamento, conforme manual de operação do fabricante da aeronave.

O manual também estabelece que o cockpit voice recorder (CVR) deve ser verificado a cada 150 horas de voo ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. Mais cedo, a Aeronáutica informou que o gravador de voz do jato que caiu quarta-feira (13) não registrou as conversas ou sons ambientes em seu o último voo. As duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.

A Anac reiterou que o avião PR-AFA, modelo Cessna Aircraft 560XL, estava com a Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade válidos e que a última verificação anual completa das manutenções foi executada em fevereiro deste ano.

A aeronave, com capacidade para nove passageiros, de propriedade da Cessna Finance Export Corporation, era operada pela empresa privada AF Andrade, por meio de arrendamento operacional (leasing), conforme Registro Aeronáutico Brasileiro. A Anac pediu apoio à Polícia Federal para localização do operador, com o objetivo de verificar informações veiculadas pela imprensa sobre eventual venda da aeronave, ainda não comunicada à agência.

Editor Nádia Franco

 

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