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Autoridade pede desativação de instrumento de emergência do 787

Londres - O escritório de investigação britânico sobre acidentes aéreos (AAIB) recomendou nesta quinta-feira a desativação das balizas de emergência nos Boeing 787...

787 (AFP)

787 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.

Londres - O escritório de investigação britânico sobre acidentes aéreos (AAIB) recomendou nesta quinta-feira a desativação das balizas de emergência nos Boeing 787 fabricadas pela Honeywell até a adoção de medidas apropriadas, após um incêndio a bordo de uma aeronave em Londres.

"Recomenda-se que a Administração Federal de Aviação (FAA, autoridade americana de aviação) tome medidas para desativar o transmissor de localização de emergência Honeywell International RESCU406AFN nos aviões Boeing 787, até que as medidas adequadas para assegurar a aeronavegabilidade sejam finalizadas", indicou o AAIB, em um relatório sobre o incêndio no 787 da Ethiopian Airlines ocorrido sexta-feira no aeroporto de Heathrow.

No entanto, as autoridades britânicas disseram que a causa do incêndio permanecem incertas.

O incidente poderia ter sido causado pela bateria da baliza de emergência ou por algo "externo", como um curto-circuito.

Este instrumento, que se destina a localizar a aeronave em caso de acidente, é alimentado por uma bateria de lítio-manganês pequena. De acordo com o AAIB, é a primeira vez que esta baliza, entre os mais de 6.000 exemplares instalados em diferentes aviões, se envolve num incêndio.

O escritório britânico também chamou a FAA a proceder, com outras autoridades de aviação, a uma "análise das instalações de transmissores localizadores de emergência de segurança com baterias de lítio" em outros tipos de aeronaves e a tomar medidas, se necessário.

Não houve vítimas no incêndio na semana passada, mas este último incidente é mais um golpe para este modelo da Boeing, que entrou em serviço em 2011.

Os 50 Dreamliners em operação no mundo foram proibidos de voar em meados de janeiro, depois de dois casos de superaquecimento de baterias de lítio-íon. A Boeing modificou a concepção dessas baterias, sem, contudo, encontrar o problema.

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