Tecnologia

Autor de ficção científica é contratado por projeto de realidade aumentada do Google

Neil Stephenson, autor de Nevasca, será o 'futurista chefe' da misteriosa empresa Magic Leap

Magic Leap (Reprodução)

Magic Leap (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 13h48.

O escritor de ficção-científica Neil Stephenson foi contratado como "futurista chefe" da Magic Leap, empresa de realidade aumentada que recebeu investimento de 542 milhões de dólares do Google, em outubro.

Stephenson é autor de Nevasca, obra de 1992 considerada um dos clássicos do gênero e antecipa discussões sobre internet e realidade virtual. 

Em um post no site da empresa, o autor afirma que foi conquistado ao assistir uma demonstração da tecnologia da Magic Leap e dá alguns detalhes do protótipo desenvolvido, que ainda é um mistério.

"Vi algo naquela mesa ótica que nunca havia visto (...) Mas o que me facinou não era aquilo que a Magic Leap havia feito, mas o que ela está prestes a fazer. A Magic Leap está reunindo um arsenal de técnicas para produzir um campo de luz sintetizado que cai sobre a retina do mesm omodo que a luz refletida de objetos reais", afirma Stephenson.

O autor afirma também que a tecnologia "engana" o senso de profundidade das pessoas de uma forma que um projetor 3D convencional não consegue.

De acordo com o post no site da Magic Leap, o escritor afirma que irá trabalhar como um "futurista", pensando em "o que fazer com a tecnologia quando assim que ela estiver disponível ao público em geral."

As atividades da Magic Leap no campo da realidade aumentada são envoltas de confidencialidade e segredos. O site da empresa afirma apenas que "a Magic Leap é uma ideia" que usa um campo de luz digital biomético "moldado para trabalhar por todos nós."

Em novembro, o site Gizmodo afirmou que a empresa está construíndo um poderoso projetor de fibra ótica que pode fazer imagens digitais parecerem estar imersas na realidade.

O investimento do Google na startup foi visto como uma resposta à aquisição da Oculus pelo Facebook, outra empresa que também deseja tomar conta do mercado de realidade aumentada e virtual.

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