Olimpíada do Rio 2016: o jogo de realidade aumentada, que permite caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las lutar ainda não chegou à América do Sul (Reuters/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 19h29.
Os problemas de encanamento já não são os únicos que preocupam os atletas presentes no Rio de Janeiro, onde muitos deles descobriram em sua chegada que, até o momento, é impossível jogar Pokémon Go no Brasil.
Nestes últimos dias, muitos deles mostraram sua decepção no Twitter, como foi o caso do canoísta francês Matthiue Péché.
Este atleta postou na rede social uma captura de tela de seu avatar sozinho, em um espaço desesperadamente vazio, sem qualquer criatura para pegar. "Sinto muito, pessoal. Não há Pokémon na Vila Olímpica", lamentou, expressando sua decepção com vários emojis chorosos.
Também o atleta britânico da canoagem Joe Clark fez a mesma constatação. "Não há Pokémons na sede olímpica de Deodoro! Nem no Brasil!?" - perguntou, acompanhando sua mensagem com um coração partido e um emoji decepcionado.
De fato, o jogo de realidade aumentada, que permite caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las lutar ainda não chegou à América do Sul.
E esta ausência preocupa até as altas instância do Rio. Em 13 de julho, o prefeito Eduardo Paes havia feito um chamado em sua página do Facebook ao criador do Pokémon Go: "Olá, Nintendo! Só faltam 23 dias para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. O mundo inteiro vem pra cá. Venha também!".
Uma mensagem que ilustrou com montagens de várias espécies de Pokémons em diferentes lugares emblemáticos da cidade.
Presente em mais de 40 países desde o início de julho, o aplicativo gratuito, desenvolvido pela companhia americana Niantic tornou-se um autêntico fenômeno de massas com um recorde de downloads.