Tecnologia

Atividade nas redes sociais é proporcional a ativismo político

Um estudo realizado entre jovens americanos concluiu que as pessoas mais ativas nas redes sociais são também aquelas que se mais se dedicam ao ativismo político

A pesquisa indica que participação nas redes sociais e ativismo político e andam juntos (Chris Jackson/Getty Images)

A pesquisa indica que participação nas redes sociais e ativismo político e andam juntos (Chris Jackson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 16h03.

São Paulo — A pesquisa acompanhou por três anos a atividade de mais de 2.500 adolescentes na Califórnia, observando o engajamento desses estudantes em causas civis e políticas, e foi patrocinada pela Fundação MacArthur e pelo Centro de Informação e Pesquisa sobre Aprendizado Civil.

Para mapear a situação, o estudo analisou três tipos de comportamento: atividades políticas motivadas pela participação on-line, exposição on-line para diversas perspectivas e interesse dirigido à participação on-line. A pesquisa pretendia medir a periodicidade com que adolescentes compartilham suas perspectivas e entender como eles utilizam o e-mail para se comunicar com órgãos governamentais.

Na visão dos pesquisadores, a internet não transforma os jovens em indivíduos isolados, contestando a tese defendida por outros observadores. Ao contrário, a web os incentivaria a participar de trabalhos voluntários e manifestações políticas. A adesão de adolescentes a grupos de interesse comum não só estimula a discussão como amplia a exposição de ideias.

"A pesquisa mostra também como é importante que escolas, universidades e pais trabalhem em conjunto para motivar seus filhos a aproveitar a internet da melhor maneira", explicam os autores Joseph Kahne, da Mills College, Nam-Jin Lee, da College of Charleston, e Jessica Timpany Feezell, da Universidade da Califórnia.

Acompanhe tudo sobre:CalifórniaInternetPolíticaRedes sociais

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO