Tecnologia

Ataques virtuais afetam credibilidade da China, diz EUA

Ataques contra Estados Unidos estão erodindo a credibilidade do país asiático e afugentando potenciais investidores estrangeiros, disse autoridade

Robert Hormats, subsecretário de Estado dos Estados Unidos, discursa no 6º Fórum da indústria de Internet EUA-China, em Pequim (Jason Lee/Reuters)

Robert Hormats, subsecretário de Estado dos Estados Unidos, discursa no 6º Fórum da indústria de Internet EUA-China, em Pequim (Jason Lee/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 10h29.

Pequim - Ataques virtuais contra os Estados Unidos a partir da China estão erodindo a credibilidade do país asiático e afugentando potenciais investidores estrangeiros com medo de perderem sua propriedade intelectual, disse uma autoridade sênior dos Estados Unidos nesta terça-feira.

A escala crescente de ataques de hackers a partir da China gerou desconfiança nos governo dos EUA assim como na comunidade de negócios, disse Robert Hormats, sub-secretário de Estado dos Estados Unidos para o crescimento econômico, energia e meio ambiente.

A China tem reiteradamente desmentido as acusações como infundadas e alega ser vítima de uma campanha virtual vigorosa pelos Estados Unidos.

"As invasões virtuais são particularmente intrigantes porque obtiveram tanta visibilidade ultimamente que tal destaque tem minado muito a confiança dos negócios de pessoas que de outra maneira investiriam aqui", disse Hormats à Reuters.

"Então afeta os interesses chineses", disse ele após uma dar uma palestra no fórum da indústria de Internet EUA-China. "Os chineses realmente precisam olhar sobre isto e decidir se é do seu interesse que essas políticas continuem".

Hormats disse que era difícil determinar a origem precisa dos ataques. Uma empresa de segurança virtual dos EUA divulgou um relatório em fevereiro no qual disse que grande parte dos ataques virtuais vieram da China.

A China não viola a Internet, e os países não deveriam atacar outros países utilizando recursos da Internet, disse mais cedo no mesmo fórum Qian Xiaoqian, vice-ministro do Escritório Estatal de Informação de Internet.

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