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Ashley Madison continua adicionando usuários após vazamento

Centenas de milhares de pessoas se inscreveram no site de infidelidade, mesmo após hackers terem vazado dados


	Noel Biderman, fundador do site Ashley Madison
 (Reuters)

Noel Biderman, fundador do site Ashley Madison (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 14h28.

Toronto - Centenas de milhares de pessoas se inscreveram no site de infidelidade Ashley Madison na última semana, disse a controladora Avid Life Media nesta segunda-feira, mesmo após hackers terem vazado dados de milhões de usuários.

A companhia também negou relatos segundo os quais o site tinha poucas mulheres como usuárias, dizendo que os dados internos divulgados pelos hackers foram incorretamente analisados.

"Recentes reportagens da imprensa que previam o fim iminente do Ashley Madison são enormemente exageradas", disse a companhia em comunicado.

"Apesar de ter nossos negócios e clientes atacados, nós estamos crescendo." Em 18 de agosto, hackers que se disseram insatisfeitos com as práticas comerciais da Avid Life vazaram dados dos clientes da Ashley Madison.

Um segundo vazamento divulgou dados de milhares de e-mails e outros documentos da companhia. A Reuters não verificou de forma independente a autenticidade dos dados, e-mails ou documentos.

Na semana passada, o blog de tecnologia Gizmodo publicou uma análise dos dados que teve ampla repercussão. Segundo o estudo, milhares dos usuários com dados vazados tinham e-mails que terminavam com ashleymadison.com e poucas, cerca de 1.500, usuárias mulheres checaram suas mensagens no site.

A Avid Life disse nesta segunda-feira que o site concluiu erroneamente que o número de usuários ativos mulheres no Ashley Madison poderia ser calculado com base nos dados vazados.

"Apenas na última semana, as mulheres enviaram mais de 2,8 milhões de mensagens por nossa plataforma", disse a Avid Life, completando que 87,6 mil mulheres também se cadastraram no site na semana passada.

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