Jeff Bezos: em 2010, o fundador sonhava com um dispositivo ativado por voz, que acabou se tornando o Echo Dot da Amazon (Mario Tama / Getty Images/Getty Images)
Laura Pancini
Publicado em 16 de maio de 2021 às 09h00.
Nos últimos anos, a Alexa, assistente de voz virtual para dispositivos da Amazon, se tornou a companheira essencial em milhões de residências pelo mundo.
Apesar do nome soar tão natural hoje em dia, houve uma época em que Jeff Bezos e sua equipe precisaram ser criativos para pensar na palavra ideal para o dispositivo.
De acordo com o novo livro de Brad Stone, "Amazon Unbound: Jeff Bezos e a invenção de um império global", o time da Amazon percebeu que precisava de uma "palavra de alerta" para fazer com que o dispositivo começasse a escutar.
A palavra precisaria ter três sílabas, ser facilmente comercializável (como Siri, da Apple) e uma "combinação distinta de fonemas" para não despertar o aparelho acidentalmente.
Para pensar em nomes, a equipe escreveu ideias em papeis, que foram espalhados por uma mesa em uma das salas de conferência da empresa, para Bezos examinar.
O fundador da Amazon tinha suas próprias sugestões, incluindo:
Uma outra ideia do fundador era Jacklyn, nome da mãe de Bezos, mas como não soava melódico ou fácil de falar, acabou não sendo considerado.
Por fim, a Amazon optou por Alexa, que também foi ideia do fundador: é uma homenagem à biblioteca de Alexandria, um dos maiores centros de conhecimento na Antiguidade antes de um suposto incêndio destruí-la.
Atualmente, podemos encontrar a Alexa em dispositivos da Amazon como Echo Show, Echo Dot, Echo Buds e muito mais. De acordo com último divulgamento da empresa sobre os dispositivos Echo, a companhia vendeu 100 milhões de dispositivos habilitados para Alexa em 2019.