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Apresentado por DocuSign

As inovações que salvaram o home office na pandemia

Livro criado pela DocuSign conta 50 histórias de criações que transformaram o mundo e está disponível para acesso gratuito na internet

O home-office só foi possível graças a algumas inovações tecnológicas que tornaram o nosso dia a dia em casa mais fácil. (Divulgação/Divulgação)

O home-office só foi possível graças a algumas inovações tecnológicas que tornaram o nosso dia a dia em casa mais fácil. (Divulgação/Divulgação)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 23 de setembro de 2020 às 08h30.

Última atualização em 23 de setembro de 2020 às 10h05.

A quarentena imposta pela covid-19 obrigou milhares de pessoas em todo o mundo a trabalhar de casa. O home office, antes tão temido pelas empresas, virou rotina. Mas só foi possível graças a algumas inovações tecnológicas que tornaram nosso dia a dia em casa mais fácil.

Como trabalhar sem um computador com acesso à internet, por exemplo? Ou sem o celular para fazer ligações ou mandar mensagens sobre assuntos mais urgentes? Até mesmo o cartão de crédito deixou de ser apenas moeda de plástico e se tornou a liberdade de compras sem sair de casa ou a facilidade de pedir delivery sem precisar colocar a mão em notas que não sabemos por onde rodaram.

Essas e outras inovações estão reunidas no e-book "A história da inovação em 50 acordos", disponível na íntegra gratuitamente na internet. Criado pela DocuSign, líder mundial em acordos eletrônicos, o livro mostra como acordos ou contratos permeiam todas essas histórias inovadoras. Elas só foram possíveis porque alguém investiu em pesquisa e porque houve um acordo para registrar a novidade.

A inovação chegou até mesmo a esses acordos. Hoje é possível utilizar a assinatura eletrônica para financiar inovações, assinar contratos de venda e cartas de oferta e até aberturas de contas e faturas. “Um processo 100% digital. Da criação do documento à assinatura e ao gerenciamento dos dados, tudo pode ser feito pelo celular e em poucos minutos”, afirma Gustavo Brant, vice-presidente Latam da DocuSign.

Ao longo da história, a inovação foi estabelecida por acordos – entre inventores e industriais, entre governos e cientistas, e entre empregadores e colaboradores. “Sem acordo, uma inovação não é legitimada. Isso prova a importância do acordo em quase todas as facetas da vida”, afirma Scott Olrich COO (chief operating officer) da DocuSign.

Então, vamos conhecer a história por trás de algumas das inovações que estão nos ajudando agora. Confira a lista:

1) Computador pessoal

Em 1980, a IBM era líder incontestável do setor, a Microsoft era uma startup praticamente desconhecida e, na Seattle Computer Products, o programador Tim Paterson escrevera o sistema operacional 86-DOS. A IBM lançou o Project Chess, seu empreendimento especulativo no mundo da computação pessoal.

Naquele mesmo ano, Bill Gates, então chefe da ainda pequena Microsoft, assinou um acordo envolto em segredo para fornecer um sistema operacional para a IBM. O único problema? A Microsoft ainda não tinha um para vender, mas ele achou que o 86-DOS se encaixaria perfeitamente, então ele contratou Tim Paterson, comprou o 86-DOS e o renomeou para MS-DOS. Assim, economizou pelo menos um ano de desenvolvimento.

Depois, a Microsoft licenciou o sistema para a IBM como PC-DOS, provocando um furacão de desenvolvimento de 11 meses, quando Paterson refinou o sistema para atender às necessidades da IBM um mês antes do lançamento do computador pessoal da IBM.

O contrato da Microsoft para criar o MS-DOS foi essencial para transformar a então startup no titã que conhecemos hoje. E foi um acordo astuto. Embora a IBM tivesse a impressão de ter direitos exclusivos, a Microsoft incluiu uma cláusula que permitia à empresa vender o sistema operacional a outras empresas. Foi essa cláusula que mudou o curso da história da tecnologia, permitindo à Microsoft dominar a era dos computadores.

Em um ano, o MS-DOS havia sido licenciado para 70 outras empresas, muitas das quais já tinham clonado a plataforma de hardware da IBM. Sem essa pequena cláusula em um contrato pivô, a história do computador e, por sua vez, o setor de tecnologia como o conhecemos poderiam ter sido muito diferentes.

2) World Wide Web

Tim Berners-Lee nasceu em uma família de cientistas da computação e nunca teve dúvida em relação a qual carreira seguir. Ainda criança, mexia nos eletrônicos de seu conjunto de trem. Alguns anos depois, construiu um computador com as peças de um aparelho de televisão antigo.

Sua carreira o levou à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, conhecida como Cern, em Meyrin, na Suíça. Lá, Berners-Lee procurou uma maneira de permitir que cientistas compartilhassem informações usando diferentes tipos de software. Era o início da internet. O primeiro website do mundo era sobre o próprio projeto da Web, hospedado no computador de Berners-Lee.

Em 1991, a Web foi lançada ao mundo e, em 1993, vários grupos disputavam a tentativa de monopolizá-la como uma entidade comercial. Foi um período de negociação tensa que ameaçou destruir a internet como uma plataforma de comunicação aberta.

Em um esforço para impedir que qualquer empresa tentasse controlar a Web ou forçar as pessoas a pagar por seu uso, Berners-Lee e a Cern publicaram uma declaração que disponibilizou a tecnologia emergente da World Wide Web para todas as pessoas, empresas e instituições sem royalties nem restrição.

A partir desse momento, qualquer pessoa com um computador e uma conexão à internet poderia não apenas acessar a internet como também construí-la. Foi um acordo que provocou uma cadeia de inovação, comércio global e mudança cultural.

3) Celular

Antes de 1973, a telefonia móvel era limitada a telefones volumosos instalados em carros. Esses dispositivos consumiam tanta energia que só podiam ser usados quando o motor estavesse funcionando.

Em 1973, a Motorola produziu o primeiro telefone celular disponível comercialmente, o DynaTAC 8000x, que era leve o suficiente para ser carregado manualmente e capaz de funcionar com bateria. Quem liderou a equipe que produziu o DynaTAC foi o engenheiro Martin Cooper e ele mesmo fez a primeira ligação pelo aparelho para seu rival em outra empresa. O protótipo tinha 23 centímetros de comprimento e pesava mais de 1 quilo.

Obviamente, a Motorola precisava de uma rede celular para tornar a nova tecnologia verdadeiramente móvel. Um avanço ocorreu no final daquele ano, quando a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) chegou a um acordo com a Motorola para instalar o primeiro sistema DynaTAC em Nova York, nos Estados Unidos.

O telefone funcionava enviando sinais a um receptor de rádio, que os encaminhava a um computador central e os alimentava por uma rede telefônica analógica comum. O computador melhorou a qualidade das chamadas alternando a conversa para diferentes transmissores à medida que o usuário se movia pela rede do celular.

Essa colaboração abriu caminho para a primeira rede móvel do mundo, iniciando então um processo que transformaria o telefone celular de brinquedo de rico para uma ferramenta essencial de comunicação para bilhões de pessoas.

4) Cartão de crédito

Em 1949, Frank McNamara estava jantando com um parceiro de negócios em um restaurante de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos. Quando a conta chegou, ele ficou envergonhado ao descobrir que havia esquecido a carteira. Sua esposa pagou a conta, mas a experiência o deixou pensando que deveria haver uma solução melhor.

Alguns meses depois, McNamara voltou ao mesmo restaurante e apresentou um pequeno cartão de papelão com sua assinatura, o que ele chamou de “cartão do clube para clientes de restaurantes” e disse que queria assinar pela refeição, tal como fazem os membros dos clubes privados, para ser cobrado mais tarde. Embora alguns relatos sejam diferentes, os historiadores creditam ao acordo entre McNamara e o restaurante o nascimento do cartão de crédito.

Em 1950, McNamara e seu advogado, Ralph Schneider, fundaram o Diners Club International, uma lista com 27 restaurantes que pagavam uma porcentagem de suas contas e com 200 clientes convidados que pagavam uma taxa anual.

A ideia de McNamara rapidamente ganhou concorrência. Os clientes logo conseguiram fazer uma variedade de compras em diferentes locais e empresas. Mas a invenção só foi reconhecida em 1958, quando o Bank of America lançou o primeiro cartão de crédito para todos os fins.

5) DocuSign

Todos os dias, em todos os países do mundo, as pessoas chegam a um acordo. No entanto, essas mesmas pessoas lidam muitas vezes com a frustração por causa da impressão, digitalização, postais, e-mail e processo de assinatura que os contratos envolvem ou ainda por ter de gerenciá-los quando concluídos.

Trazer o acordo para o século 21 foi a inspiração do empreendedor Tom Gonser, de Seattle, nos Estados Unidos. Em 2003, Gonser e sua equipe trabalhavam na produção de uma assinatura digital baseada na Web para substituir a manuscrita. O objetivo era facilitar a assinatura de qualquer pessoa em praticamente qualquer documento, de qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo.

Gonser e os membros-chave de sua equipe concordaram em fazer uma parceria e registraram a primeira empresa focada exclusivamente nesse espaço. Como resultado, nasceu a assinatura eletrônica – e a DocuSign. Desde então, centenas de milhares de empresas e centenas de milhões de pessoas em todo o mundo já assinaram acordos via DocuSign.

Foi apenas o primeiro passo em um caminho de inovação que levou a toda uma nova categoria da computação em nuvem. O acordo em nuvem promete facilitar o fechamento de negócios das empresas, tornando tudo ainda mais favorável ao meio ambiente.

Gostou das histórias acima? Quer ler todas as outras? Aqui você faz o download da edição completa do livro no site da DocuSign.

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