São Paulo - Pense na quantidade de fotos, vídeos e outros arquivos digitais que você baixa, envia e sobe diariamente na
Internet. É de perder a conta, provavelmente. Agora, você já se perguntou de onde vem a
energia que alimenta esses ambientes virtuais que acumulam seus dados e os de milhares de pessoas de todo o mundo? Uma pesquisa recente da ONG
Greenpeace mostra que os servidores mantidos pelas
gigantes da TI são cada vez mais supridos por fontes renováveis. O que é uma ótima notícia. De acordo com o relatório
“Clicando limpo: um guia para a construção da internet verde”, se fosse um país, a Internet seria o sexto maior consumidor de
eletricidade do Planeta. Melhor, então, que a energia para abastecer isso tudo venha de fontes alternativas aos
combustíveis fósseis. A
Apple lidera os esforços para construir uma Internet que seja alimentada por
energia renovável. Atualmente, 100% da energia usada pelos servidores da empresa vem de fontes renováveis, como usinas solares e parques eólicos. A maçã é seguida pela pioneira da web
Yahoo, com 73%, e do Facebook, que já supre metade de sua demanda a partir de fontes renováveis. Por trás da investida, está a busca pela redução da pegada de carbono e também por segurança energética no longo prazo, em face de um mercado cada vez mais instável. A ONG também destaca que o uso de energia para a infraestrutura digital continua a aumentar rapidamente, em grande parte impulsionado pelo crescimento dos serviços de streaming de vídeo, como o YouTube, Netflix e o Hulu. Estima-se que tais serviços respondam, atualmente, por mais de 60% do tráfego da internet dos consumidores, e deve crescer para 76% em 2018. O relatório destaca, ainda, a imensa capacidade e poder que as
empresas de tecnologia têm para conduzir a revolução energética investindo em fontes renováveis e influenciando mudanças políticas e de mercado que promovam essa transformação. Clique na fotos para ver o desempenho de cada empresa no consumo de energia e a avaliação sobre suas políticas e compromissos voltados à promoção de fontes verdes.