As empresas de tecnologia mais verdes do mundo em 2012
Conheça as companhias do setor de TI que estão se esforçando para produzir de forma mais limpa e sem prejudicar o planeta, segundo o relatório anual “Guia de Eletrônicos Verdes”, do Greenpeace
De olho no futuro (SXC.Hu)
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h03.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.
São Paulo – Todos os anos, o Greenpeace lança um ranking que avalia os esforços das principais empresas de tecnologia do mundo para se tornarem mais sustentáveis. O “Guia de Eletrônicos Verdes” observa se as metas ambientais prometidas por elas - como a redução das emissões de CO2 e retirada de produtos tóxicos dos aparelhos -, estão sendo de fato cumpridas. Na 18ª edição, o guia avaliou as qualidades ecológicas de 16 marcas. As companhias que tiveram o pior desempenho, com pontuação abaixo de 4 (de um total de 10) foram a Lenovo, Philips, Panasonic, LGE, HCL Infosystems, Sharp, Toshiba e Rim. Nas páginas a seguir você confere as mais bem posicionadas.
A empresa de eletrônicos indiana faz sua estreia no Guia do Greenpeace já na primeira posição, com uma pontuação total de 7,1, de um total de 10 possíveis. Sobre os critérios de Energia, a Wipro mostra liderança na redução de gases de efeito estufa (GEE) e utilização de fontes renováveis. A empresa estabeleceu uma meta de alcançar 85% de sua redução de emissões através de energia renovável e investe pesado nisso.
Este ano, a HP perdeu a liderança do ranking e caiu uma posição, com um total de 5,7 pontos de 10. Segundo o Greenpeace, a empresa é líder em operações sustentáveis, que inclui a gestão criteriosa de sua cadeia de fornecedores, além de um programa efetivo de medição de emissões de carbono.
A fabricante finlandesa de aparelhos celulares Nokia aparece atrás da HP e Wipro no ranking da Ong ambientalista. De acordo com o Greenpeace, a empresa peca por falta de estratégias de redução de consumo de energia, seja com eficiência energética ou aumento do uso de fontes renováveis. Ela também precisa definir novas metas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações em pelo menos 30% até 2015.
Com uma pontuação total de 5,1 (de 10), a Acer tem engajado seus fornecedores nos planos de sustentabilidade, que incluem a gestão de gases efeito estufa e de substâncias tóxicas. Além disso, a empresa mostra melhorias nos critérios de uso de energia, com a meta de reduzir suas emissões de CO2 em 60% (com base em 2009) até o final da década.
A Dell caiu três posições, saindo da segunda colocação para o quinto lugar na edição 2012 do ranking do Greenpeace, somando 4,6 pontos de 10. O que explica essa queda? A má pontuação no critério que avalia a sustentabilidade dos produtos. De acordo com a Ong ambientalista, a empresa deu para trás no seu compromisso de eliminar uso de plástico PVC e retardadores de bromados (BFR) entre 2010 e 2011, como prometido.
Quem aparece na sexta posição, com 4,5 pontos, é a Apple, que no ranking do ano passado ocupava o quarto lugar. A queda se explica, em parte, pela falta de uma meta clara de redução de emissões de gases efeito estufa e por uma política pobre de incentivo ao uso de fontes renováveis. Segundo o Greenpeace, apenas 13% consumo da empresa é suprido por energia limpa.
A Samsung sobe uma posição e ocupa o sétimo lugar, com um total de 4,2 pontos de 10. Seu melhor desempenho se deve, principalmente, aos avanços no reporte de gases de efeito estufa (GEE) de suas operações, incluindo os dados da cadeia de suprimentos. Além disso, a empresa é uma das líderes no ciclo de vida do produto, uma vez que fornece garantias e informações precisas, bem como detalhes de inovações para ampliar a vida dos produtos.
Quem ocupa a oitava colocação entre as empresas com melhores práticas ambientais é a Sony. Na avaliação do Greenpeace, os produtos da empresa apresentam excelência em eficiência energética. Além disso, a empresa utiliza cerca de 8,500 toneladas de plástico pós-consumo reciclado anualmente na concfecção de novos produtos.
Medida impacta centenas de empregos locais, enquanto governo canadense aponta preocupações com segurança nacional; TikTok planeja contestar decisão na Justiça
Sam Bankman-Fried, fundador da bolsa cripto FTX, dizia ter apurado o valor necessário para evitar uma nova candidatura do republicano; acabou preso antes de levar plano adiante