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Apple testa reconhecimento facial 3D para novo iPhone

O sistema em teste possibilitará que usuários façam login, autentiquem pagamentos e acessem apps protegidos através da biometria facial, segundo fontes

Apple: a velocidade e a precisão do sensor são os principais fatores deste recurso (Ken Ishii/Getty Images)

Apple: a velocidade e a precisão do sensor são os principais fatores deste recurso (Ken Ishii/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2017 às 17h48.

São Francisco - A Apple está desenvolvendo um recurso para que você desbloqueie o iPhone usando sua face, em vez de sua impressão digital.

Para a nova versão do iPhone, que deve chegar ao mercado no fim deste ano, a Apple está testando um sistema de segurança aprimorado que possibilitará que os usuários façam o login, autentiquem pagamentos e acessem aplicativos protegidos através da biometria facial, de acordo com pessoas familiarizadas com o produto.

O recurso conta com um novo sensor 3D, acrescentaram as pessoas, que pediram anonimato ao falar sobre uma tecnologia que ainda está em fase de desenvolvimento. A companhia também está testando a biometria ocular para aprimorar o sistema, disse uma das pessoas.

A velocidade e a precisão do sensor são os principais fatores deste recurso. Ele é capaz de fazer a leitura do rosto de um usuário e desbloquear o iPhone em poucas centenas de milissegundos, disse a pessoa.

O sensor foi criado para funcionar inclusive se o aparelho estiver sobre uma mesa, não apenas em frente ao rosto. Este recurso ainda está sendo testado e pode não ser incluído no novo aparelho.

No entanto, a intenção é que ele substitua a biometria de impressão digital Touch ID, de acordo com a pessoa. Um porta-voz da Apple preferiu não comentar.

Nos testes, o recurso de desbloqueio facial capta mais pontos de dados que a biometria da impressão digital, por isso este sistema é mais seguro que o Touch ID, disse a pessoa.

A Apple lançou o Touch ID em 2013 com o iPhone 5s para desbloquear o aparelho e tornou o recurso compatível com a autenticação de pagamentos e o acesso a aplicativos no ano seguinte.

A Apple não é a primeira empresa a usar distintas formas de autenticação biométrica. Em seus aparelhos mais novos, a Samsung incluiu um leitor de íris que possibilita que os usuários desbloqueiem o smartphone e façam pagamentos através do reconhecimento ocular.

O recurso lançado pela Samsung no Galaxy S8 recebeu críticas negativas, porque os usuários conseguiram enganar o sensor com fotos impressas dos olhos de uma pessoa. O sensor da Apple é capaz de detectar profundidade tridimensional, o que significa que é menos provável que ele seja burlado com fotos bidimensionais.

Analistas do JPMorgan Chase & Co. e de outras instituições disseram anteriormente neste ano que um sensor 3D provavelmente seria incluído no próximo iPhone.

A estreia do novo modelo de iPhone no quarto trimestre será o maior aprimoramento em anos do produto mais importante da companhia.

A Apple lançou o iPhone 7 e o iPhone 7 Plus no quarto trimestre do ano passado com foco em melhorias na câmera fotográfica e na velocidade, mas usou o mesmo design adotado no iPhone 6s (que basicamente acrescentou uma tela sensível à pressão ao design do iPhone 6, de 2014).

O iPhone gera quase dois terços das vendas da Apple e se tornou um ponto de conexão para produtos como o Apple Watch, a Apple TV e o novo HomePod.

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