Tecnologia

Apple, Spotify e Facebook, cada vez mais competitivas, divulgam resultados

Com expansão dos negócios das gigantes de tecnologia, cada vez mais as empresas competem umas com as outras

Smartphone: ainda que diferentes entre si, as 3 empresas cruzam o caminho umas das outras para competir (Sabrina Bracher/Getty Images)

Smartphone: ainda que diferentes entre si, as 3 empresas cruzam o caminho umas das outras para competir (Sabrina Bracher/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 28 de abril de 2021 às 06h00.

Última atualização em 28 de abril de 2021 às 12h13.

Esta reportagem faz parte da newsletter EXAME Desperta. Assine gratuitamente e receba todas as manhãs um resumo dos assuntos que serão notícia.

O mercado recebe nesta quarta-feira, 28, os resultados de Facebook, Apple e Spotify — três empresas que têm produtos diferentes, mas estão cada vez mais parecidas.

Com as mudanças recentes do mercado de tecnologia, os negócios dessas companhias passam a se interlaçar. Na última semana, a Apple, ancorada na dominância que mantém no mercado de smartphones, lançou um modelo de assinaturas para criadores de podcasts em sua plataforma de áudio.

É mais uma entrada da fabricante no mercado de áudio, onde já disputava com o Spotify, através do Apple Music. O avanço sobre os podcasts é um campo que o Spotify domina há algum tempo e que a empresa tem entrado com expansão forte nos últimos meses, em que traduziu o aplicativo em 26 novos idiomas e lançou o serviço em 80 novos países.

O Facebook também aposta em iniciativas de áudio e um novo app do grupo deve surgir no horizonte nos próximos meses, na esteira da febre em torno de serviços como Clubhouse. Recentemente, o Twitter integrou uma interação semelhante à do app e o Spotify comprou um aplicativo concorrente para entrar na disputa por salas de áudio.

Em meio ao mercado mais competitivo, as preocupações com os números se mantém. No Spotify, é sobre número de assinantes, que a exemplo da Netflix, disparou durante a pandemia, de 155 milhões para 345 milhões. Manter o ritmo de crescimento, e aumentar o faturamento publicitário, estão entre as principais métricas que investidores irão acompanhar.

Na Apple, o número de assinantes se reflete nos números do setor de serviços, uma das principais ambições da Apple e que tem ficado mais evidente com lançamentos e anúncios recentes. A empresa, cada vez mais, cria um ecossistema para manter seus usuários e fornecer bens e serviços que funcionam com pouca ou nenhuma fricção. A última linha de iPhones 12, lançada no final do ano passado, foi bem recebida e deve apontar um faturamento com alta de 32% ante o ano anterior.

Já o Facebook, que continua pressionado por legisladores e consumidores, deve apresentar faturamento em torno de 25,6 bilhões de dólares. Analistas devem questionar a empresa sobre o fim do identificador nos smartphones da Apple, uma ferramenta essencial para a publicidade do Facebook, e também sobre os planos de faturamento nos apps de mensagem.

Não perca as últimas tendências do mercado de tecnologia. Assine a EXAME.

Acompanhe tudo sobre:AppleExame HojeFacebookSpotify

Mais de Tecnologia

Galaxy S23 FE: quanto vale a pena na Black Friday?

iPhone 13: quanto vale a pena pagar na Black Friday 2024?

Galaxy A55: quanto vale a pena pagar durante a Black Friday?

iPhone 15: quanto vale a pena pagar na Black Friday?