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Apple remove aplicativo que prometia "curar" gays

A Apple removeu, da App Store, sua loja de aplicativos para iPhone e iPad, o programa que prometia "curar" homosexuais

A Apple excluiu, da App Store, o aplicativo considerado preconceituoso (Reprodução)

A Apple excluiu, da App Store, o aplicativo considerado preconceituoso (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 21h27.

São Paulo — Após mais de 150 mil pessoas assinarem uma petição online contra um aplicativo aprovado por sua App Store que promete a “cura gay”, a Apple, enfim, resolveu removê-lo da loja. O polêmico aplicativo da Exodus International propõe uma discussão sobre a “sexualidade não desejada”, chegando a sugerir uma "terapia reparadora para livrar os homossexuais de seus desejos”.

A ONG Truth Wins Out, que luta contra ações extremistas contra gays, acionou a Apple pedindo que o próprio CEO da empresa, Steve Jobs, se manifestasse em favor da remoção do aplicativo considerado preconceituoso da App Store. Quando a polêmica surgiu, na última sexta-feira, o programa da Exodus estava disponível na iTunes.

A retirada do aplicativo da loja da Apple não agradou aos desenvolvedores da ferramenta, que não pouparam críticas à empresa de Steve Jobs. “A Apple informou ter considerado o aplicativo ofensivo a um grande grupo de pessoas. Por isso o removeu. Parece que a multinacional cedeu, mais uma vez, à pressão", diz Alan Chambers, presidente da Exodus International, em clara referência à reação das ONGs e do público.

"Estamos extremamente decepcionados ao saber da decisão da Apple de negar a igualdade de representação ao público. Esperamos que reconsiderem a decisão e permita que a nossa organização possa fazer parte da conversa em andamento sobre as questões desafiadoras que nos deperamos nos dias atuais", completou o diretor, em texto disponível no site da companhia.

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