Tecnologia

Apple reforça equipe para acelerar desenvolvimento do iWatch

A Apple está agressivamente recrutando profissionais para acelerar o desenvolvimento do iWatch, diz o jornal Financial Times


	Ilustração de Pavel Simeonov mostra como pode ser o iWatch: o relógio inteligente da Apple deve ser lançado em 2014
 (Pavel Simeonov)

Ilustração de Pavel Simeonov mostra como pode ser o iWatch: o relógio inteligente da Apple deve ser lançado em 2014 (Pavel Simeonov)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 15 de julho de 2013 às 13h57.

São Paulo -- O iWatch, relógio inteligente que, segundo relatos, a Apple está desenvolvendo, parece estar ganhando importância na empresa. Segundo o jornal Financial Times (acesso restrito), ela está recrutando profissionais agressivamente para acelerar o projeto. 

O iWatch deverá se comunicar com o iPhone por meio da conexão sem fio Bluetooth. Ele poderá exibir informações no pulso do usuário, alertá-lo sobre compromissos e fornecer instruções de navegação, por exemplo. E é provável que incorpore a assistente Siri para receber comandos falados.

Citando as habituais “pessoas familiarizada com os planos da Apple”, o Financial Times diz que a Apple encontra dificuldades para desenvolver um projeto tão diferente de seus produtos atuais. Há “problemas difíceis de engenharia que eles não conseguiram resolver”, teria dito uma fonte ao jornal britânico.

Para contornar as barreiras, a empresa estaria buscando agressivamente engenheiros para reforçar o time. Isso sugere que o iWatch não vai ser lançado neste ano. É mais provável que apareça em 2014, como muita gente que acompanha os movimentos da Apple já vem dizendo

No início deste mês, circulou a notícia de que a Apple havia contratado Paul Deneve, ex-diretor geral da Yves Saint Laurent. Um comunicado da Apple dizia que Deneve “trabalhará em projetos especiais como vice-presidente e responderá diretamente a Tim Cook". 

O marcado foi rápido em apontar que um executivo ligado ao mundo da moda como Deneve seria bem vindo para dar algum glamour ao iWatch. Também neste mês, soube-se que a Apple registrou a marca iWatch em diversos países, incluindo Japão, México, Taiwan, Turquia e Colômbia. 


A empresa também vem registrando uma longa lista de patentes que parecem ter relação com um relógio inteligente. A mais recente mostra um sistema de baterias que poderiam ser embutidas na pulseira para alimentar o relógio. 

A Apple tem pressa em acelerar o projeto por dois motivos. O primeiro é a concorrência. Segundo se comenta, inúmeras outras empresas têm projetos similares, incluindo Samsung, Google, LG, Microsoft e Dell.

A Sony, que está um passo à frente das demais, recentemente lançou a segunda geração de seu Smart Watch. Além disso, diversas empresas iniciantes, como a Pebble, competem nesse mercado com modelos que se comunicam com o iPhone e com smartphones que rodam o sistema Android. 

Até hoje, nenhum desses relógios inteligentes teve sucesso arrasador. São um produto de nicho que geeks moderninhos gostam de exibir. Mas, à medida que a tecnologia evolui, os fabricantes chegam mais perto de criar um dispositivo capaz de agradar a um público mais amplo. Quem fizer isso primeiro terá vantagem, é claro. E a Apple certamente não quer ficar para trás.

O outro motivo por que a Apple tem pressa é que ela vem sendo cobrada pelos acionistas, que querem ver algum produto realmente novo com a marca da maçã.  A última vez em que isso aconteceu foi em 2010, quando a empresa lançou o iPad. Aos olhos do mercado, o iWatch é o principal candidato a prosseguir com a formidável lista de gadgets revolucionários da empresa.

Acompanhe tudo sobre:AppleApple WatchEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaGadgetsIndústria eletroeletrônicaiOSRelógios inteligentesRumores techTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO