Tecnologia

Apple quer direito de uso da marca "startup" no Brasil

O termo é usado pelas empresas de tecnologia iniciantes


	Loja da Apple: no Brasil, a empresa quer utilizar a marca “startup” para diversos produtos e serviços, como softwares, peças de computador e celulares
 (David Paul Morris/Bloomberg)

Loja da Apple: no Brasil, a empresa quer utilizar a marca “startup” para diversos produtos e serviços, como softwares, peças de computador e celulares (David Paul Morris/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 09h19.

São Paulo - Um pedido de registro da marca “startup” - termo usado pelas empresas de tecnologia iniciantes - feito pela Apple na Austrália, na semana passada, chamou a atenção da imprensa internacional.

O mesmo pedido, no entanto, já havia sido registrado no Brasil bem antes, em 2011, quando a empresa abriu três processos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Solicitação semelhante foi aberta em pelo menos outros dez países, além da Comunidade Europeia.

No Brasil, a Apple quer utilizar a marca “startup” para diversos produtos e serviços, como softwares, peças de computador, celulares, aparelhos eletrônicos e serviços educacionais e de manutenção. Os pedidos, registrados em abril de 2011, ainda estão em análise pelo Inpi - em média, levam aproximadamente dois anos e meio para ter um parecer, segundo informou o Instituto.

A Apple também solicitou o registro da marca nos Estados Unidos e, por meio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) - agência da ONU que permite registrar pedidos de marcas em diversos países - abriu processos semelhantes na Suíça, China, Comunidade Europeia, Coreia do Sul, Noruega, Rússia, em Cingapura e na Turquia. Em todos os países a Apple alega ter prioridade no uso da marca com base em pedido inicial registrado na Jamaica, em outubro de 2010.

Até agora, a empresa teria conseguido o registro na Comunidade Europeia, Rússia e Turquia, segundo a OMPI. Procurada pelo Estado, a Apple não se manifestou sobre o assunto. No Brasil, a companhia abriu um processo contra a Gradiente e o Inpi pelo direito de uso da marca iPhone, que pertence à empresa brasileira desde 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMarcasStartupsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Como Bloo, o YouTuber virtual, virou fenômeno global com ajuda da inteligência artificial

Site da Centauro, do grupo SBF, passa por falha de segurança

Meta apoia proposta europeia de "maioridade digital", desde que para todos os serviços online

Depois de dois anos, vendas de iPhones na China voltam a crescer e sobem 8% no segundo semestre