iPhone 7: aparelho custa a partir de 3.499 reais no Brasil (Wikimedia Commons/Reprodução)
Lucas Agrela
Publicado em 20 de março de 2017 às 11h28.
Última atualização em 4 de abril de 2017 às 16h53.
São Paulo – O iPhone que você queria comprar no ano passado ficou para depois? Você não está sozinho. De acordo com a consultoria Counterpoint, a Apple perdeu mais de 50% de parcela de mercado no Brasil em 2016.
A parcela de mercado da empresa passou de 8,3% em 2015 para 3,8% no ano passado.
A consultoria aponta a crise econômica que assolou o país em 2016 como principal razão para a redução de compras de smartphones de alto valor, como o iPhone.
Em contrapartida, fabricantes que vendem celulares de menor custo viram sua parcela de mercado aumentar.
A Samsung passou de 40% para 46,7% de 2015 para 2016, em parte, graças a linha Galaxy J. Motorola, na segunda posição no ranking, se manteve com 13% e LG teve queda, passando para a terceira colocação.
Com a queda da Apple e o aumento das vendas de celulares mais baratos, a Alcatel passou a Apple no Brasil. A companhia, que comercializa produtos como o Idol 4, teve parcela de mercado de 5,5%. Em 2015, eram apenas 3,6%.
Com isso, temos o seguinte cenário em 2016:
1º lugar: Samsung (46,7%)
2º lugar: Motorola (12,9%)
3º lugar: LG (12,4%)
4º lugar: Alcatel (5,5%)
5º lugar: Apple (3,8%)
6º lugar: Outras (18,7%)
Segundo levantamento da IDC Brasil, o gasto médio com smartphones no Brasil foi de 962,96 reais no terceiro trimestre do ano passado.
O iPhone 7, aparelho mais recente da Apple, custa a partir de 3.499 reais. O modelo mais barato à venda na loja de Apple no país, o iPhone SE de 16 GB, tem preço de 2.499 reais.