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Apple libera iBooks 2 e app para criar livros

O iBooks 2 vai estar disponível como um aplicativo grátis no iPad a partir desta quinta-feira

A gigante do setor de consumo de eletrônicos tem trabalhado em livros didáticos digitais com as editoras Pearson PLC (iBooks, da Apple)

A gigante do setor de consumo de eletrônicos tem trabalhado em livros didáticos digitais com as editoras Pearson PLC (iBooks, da Apple)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 19h22.

Los Angeles - A Apple revelou um novo serviço de livro didático digital chamado iBooks 2 nesta quinta-feira, no momento em que busca revitalizar o mercado de educação e tornar mais rápida a adoção de seu líder de mercado iPad.

A gigante do setor de consumo de eletrônicos tem trabalhado em livros didáticos digitais com as editoras Pearson PLC, McGraw-Hill e Houghton Mifflin Harcourt, um trio responsável por 90 por cento dos livros didáticos vendidos nos Estados Unidos.

O chefe de marketing da Apple, Phil Schiller, disse que já era tempo de reinventar os livros escolares, acrescentando que 1,5 milhão de iPads estão em uso na educação.

"É difícil não ver que os livros didáticos não são sempre a ferramenta ideal de aprendizado", disse.

O iBooks 2 vai estar disponível como um aplicativo grátis no iPad a partir desta quinta-feira.

Algumas empresas de mídia e de tecnologia tem visto o mercado de educação dos Estados Unidos como maduro para alguns tipos de revolução. A News Corp de Rupert Murdoch lançou-se no negócio de educação há dois anos e designou o ex-secretário de Educação de Nova York, Joel Klein, para liderá-lo.

Em um evento no Museu Guggenheim de Nova York, o primeiro desde o falecimento do fundador da Apple Steve Jobs, Schiller afirmou que professores precisam de ajuda e a Apple está tentando descobrir como pode fazer sua parte.

"No geral, a educação está na Idade das Trevas", afirmou, acrescentando que a educação possui desafios que são "bastante profundos".

De acordo com a biografia de Jobs escrita por Walter Isaacson, Murdoch encontrou-se com Jobs no ano passado e discutiu a possibilidade da entrada da Apple num mercado que Jobs estimava em 8 bilhões de dólares por ano e no qual acreditava estar pronto para interferir.

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