Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 11h56.
Avaliação de Airton Lopes / Dizer que o destaque do iMac é o design pode soar redundante, mas é impossível não se curvar às formas cada vez mais elegantes do desktop da Apple. A nova versão perdeu nada menos que 40% do volume ocupado pelos componentes na concavidade atrás da tela. O perfil da máquina chega a mero meio centímetro nas bordas e a 4,4 centímetros na região mais espessa.
A técnica de fabricação da tela Full HD de LCD com LED de 21,5 polegadas ajudou a chegar a essas medidas. Não há espaço entre o painel e o vidro. Junto com a aplicação de um revestimento semelhante ao usado nos capacetes de pilotos de caça, essa característica faz com que o monitor do iMac reflita menos a luz do ambiente. Segundo a Apple, a redução chega a 75%. O emagrecimento, porém, eliminou o drive óptico e prejudicou a qualidade do som. Com quatro portas USB 3.0 e duas Thunderbolt, a oferta de conexões é boa, mas uma tomada HDMI faz falta. Nos testes do iNFOlab, o desempenho foi ótimo. Detalhe: a versão do iMac avaliada é a mais modesta da família.
Avaliação de Cauã Taborda / Vendido no Brasil por 6.199 reais, esse iMac de 21,5 polegadas é o modelo mais barato entre os desktops da Apple. Para efeito de comparação, o modelo de entrada da geração anterior era vendido por 3.999 reais (preço em julho de 2011). Mas o que justifica essa elevação de mais de dois mil reais no preço? Além do design, a máquina ganhou mais espaço de armazenamento, mais memória RAM e uma tela Full HD.
Com um processador Core i5-3330S, com 2,7 GHz e 8 GB de memória RAM, esse iMac atingiu 3.082 pontos no PCMark 7, um benchmark que avalia a máquina em tarefas gerais, como execução de Office, programas de edição e cálculos. Para um desktop tudo-em-um, o desempenho desse iMac fica muito acima da média, superando inclusive concorrentes como o TouchSmart Envy 23, da HP. Em nossos testes, executamos as tarefas comuns de um escritório, além de programas de edição de imagem sem nenhum engasgo.
Talvez a maior deficiência do iMac seja a falta de um drive óptico. Sem entrar nos debates sobre a necessidade de um drive para instalar programas, a tela Full HD desse desktop poderia ser aproveitada em casa com um leitor de Blu-ray, sem contar a comodidade de queimar mídias físicas em um escritório, já que em muitos casos o custo de backup em mídia ainda é mais vantajoso em relação ao de HDs externos.
Para não decepcionar nos gráficos, o iMac conta com uma GeForce GT 640M, uma placa de vídeo que normalmente equipa notebooks. Com 512 MB de memória dedicada, ela faz um trabalho muito superior ao da HD Graphics 4.000, a GPU onboard da família Ivy Bridge. No 3DMark 11, um software que mede o desempenho dessa categoria, o iMac atingiu 1.847 pontos, uma taxa mediana, principalmente para um tudo-em-um de mais de seis mil reais.
Tela | 21,5 |
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Processador | Intel Core i5-3330S 2,7 GHz |
RAM | 8 GB |
Armazenamento | HD de 1 TB |
GPU | GeForce GT 640M 512 MB |
Conexões | Wi-Fi; Bluetooth |
OS | Mac OS X 10.8.2 |
Prós | Design; desempenho; tela de excelente qualidade; duas portas Thunderbolt |
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Contras | Não tem drive óptico; não tem saída HDMI; impossibilidade de upgrade feito pelo usuário |
Conclusão | Desktop com excelente design e desempenho, mas dificuldade de upgrade, falta de drive óptico podem ser impeditivos pelo preço |
Configuração | 9 |
Vídeo e áudio | 9 |
Conectividade | 8,3 |
Design | 8,4 |
Média | 8.8 |
Preço | R$ 6.199 |