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Apple estaria pedindo que gravadoras tirem suas músicas do Spotify, diz site

A medida seria uma forma de trazer usuários para o futuro serviço de streaming da Apple, que ainda será lançado

beats-apple (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 06h45.

O ministério da Justiça dos Estados Unidos está investigando o serviço de streaming de música da Apple, que ainda nem foi lançado.

Segundo o site The Verge, a empresa estaria pressionando gravadoras a retirarem seu catálogo de serviços gratuitos como o Spotify, enfraquecendo a concorrência do futuro serviço da Apple.

Autoridades do ministério do governo americano já teriam até interrogado executivos da indústria musical para ter mais informações sobre as práticas de negócios da Apple. "Esses caras querem cortar gargantas", teria dito um dos executivos, segundo o site.

Dona da maior loja eletrônica de música, o iTunes, a empresa estaria usando seu poder acumulado dentro da indústria musical para impedir que as gravadoras renovem a licença que permite ao Spotify e outros serviços disponibilizarem streaming de suas músicas de forma gratuita.

Atualmente, o Spotify tem 60 milhões de usuários, mas apenas 15 milhões deles são assinantes do serviço. Fazer as gravadoras acabarem com a versão gratuita do Spotify e outros serviços semelhantes colocaria a Apple em posição de vantagem para ganhar novos usuários quando a empresa lançasse seu serviço.

Ainda segundo o The Verge, a Apple ofereceu a Universal Music pagar a taxa de licenciamento de músicas do YouTube caso a gravadora proibisse o site de vídeos do Google de reproduzir suas músicas.

A Apple planeja lançar seu serviço de streaming de músicas em junho, durante sua conferência de desenvolvedores, a WWDC. O novo produto seria ligado ao Beats Music, comprado pela empresa em 2014.

Essa não é a primeira vez que o ministério da Justiça do governo americano investiga a Apple. Uma espécie de fiscal do governo americano contra práticas anti-concorrência fica permanentemente na sede da Apple, após a empresa ter sido condenada em um processado relacionado a livros eletrônicos, no ano passado.

Fonte: The Verge

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