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Apple e Linux proíbem termos ligados ao racismo na programação

Palavras como "escravo", "mestre" e "lista negra" foram banidas pelas empresas

Apple: empresa baniu termos associados ao racismo em códigos (Getty Images/Getty Images)

Apple: empresa baniu termos associados ao racismo em códigos (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de julho de 2020 às 20h46.

Última atualização em 17 de julho de 2020 às 21h08.

Apple e Linux decidiram banir termos associados ao racismo de seus códigos de software. O movimento histórico antirracista ganhou novo fôlego com a morte de George Floyd, nos Estados Unidos, que gerou uma onda global de manifestações por igualdade racial.

Com a iniciativa das empresas, algumas palavras muito comuns em códigos de programação serão substituídas.

"Escravo" passa a ser "secundário"; "mestre" passa a ser "primário"; "lista negra" passa a ser "lista de bloqueios"; "lista branca" passa a ser "lista de permissões".

Linus Torvalds, da Linux Foundation, foi o primeiro a adotar essa prática, em 10 de junho. A Apple iniciou o movimento de transição de terminologias em 22 de junho. Twitter, Microsoft, Google e GitHub adotam termos similares em seus códigos de programação de software.

 

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