Com esse desempenho, a Apple ficou em segundo lugar no ranking de vendas, com uma participação de mercado de 15,8% (Xu Kaicheng/VCG/Getty Images)
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Publicado em 15 de outubro de 2025 às 07h33.
As remessas da Apple na China cresceram 0,6% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, totalizando 10,8 milhões de unidades, apesar da demanda fraca no mercado chinês de smartphones. Os dados foram divulgados pela consultoria International Data Corporation (IDC) nesta quarta-feira, 15.
Com esse desempenho, impulsionado pelo novo iPhone 17, a Apple ficou em segundo lugar no ranking de vendas, com uma participação de mercado de 15,8%. A IDC destacou que a empresa foi a única entre as principais marcas da China a registrar crescimento no período.
As demais fabricantes apresentaram queda: as remessas da Huawei recuaram 1%, para 10,4 milhões de unidades, ficando em terceiro lugar, enquanto a Xiaomi teve queda de 1,7%, com 10 milhões de smartphones, ocupando a quarta posição. Líder do ranking, a Vivo (Jovi, no Brasil) viu suas remessas caírem 7,8%, totalizando 11,8 milhões de dispositivos.
No total, o mercado chinês de smartphones registrou queda de 0,6% no terceiro trimestre, somando 68,4 milhões de unidades. No segundo trimestre, a baixa havia sido mais acentuada, com redução de 4%.
Will Wong, analista sênior de smartphones da IDC, afirmou que o bom custo-benefício do iPhone 17 atraiu consumidores em busca de valor, contribuindo para o leve crescimento da Apple em meio às quedas no mercado chinês.
A IDC projeta uma leve recuperação no mercado de smartphones da China no quarto trimestre, impulsionada pelos lançamentos de alguns modelos de destaque, que começaram no mês passado.
A China continua sendo um dos principais mercados para iPhones e smartphones premium em geral. Nesse segmento, a Apple é líder global, mas perdeu participação para fabricantes chinesas, como Huawei e Xiaomi, no primeiro semestre deste ano, segundo relatório da Counterpoint Research.
No segundo trimestre, antes do lançamento do iPhone 17, as remessas globais de iPhones cresceram 1.5% em relação ao ano anterior, mas caíram 1% na China, de acordo com a IDC.
Nesse cenário, a Apple conseguiu compensar a queda na demanda chinesa com crescimento, por exemplo, em mercados emergentes. Com o lançamento do iPhone 17, a empresa registrou alta nas vendas na própria China, mas resta saber se esse aumento será sustentável e impulsionado com a recuperação esperada do mercado chinês.