(Apple/EXAME/Reprodução)
Lucas Agrela
Publicado em 25 de março de 2019 às 15h03.
Última atualização em 26 de março de 2019 às 12h26.
São Paulo – Depois de criar o Apple Pay, em outubro de 2014, a Apple agora declara guerra ao cartão de crédito tradicional com o seu novo serviço Apple Card. Emitido junto ao grupo financeiro americano Goldman Sachs e ao Mastercard, o cartão pode ser usado como um método de pagamento digital (apesar de também ter um cartão físico).
O Apple Card é internacional e tem recursos que ajudam a controlar os gastos do dia a dia. Para buscar a disrupção desse mercado, a Apple foi na contramão do curso de muitas empresas do ramo. O cartão não cobra anuidade, não tem limitação de uso por país, multa de atraso ou de estouro de limite.
Sustentando a bandeira da privacidade, a Apple prometeu que as transações serão seguras e terão total discrição. A companhia informou que não saberá o que você comprar, quanto pagou ou sequer onde.
O cartão físico será usado apenas nos locais onde o Apple Card não funcionar. Para manter a segurança dos clientes, a Apple criou um cartão que não tem informações como número, data de validade ou código de validação.
As transações feitas com o Apple Card terão cashback, uma contrapartida financeira para compras, que será de 3%. Isso é válido apenas para o Card. No Apple Pay, o valor de retorno será de 2%. No cartão físico, o retorno será de apenas 1%.
Como a segurança é um ponto crítico para qualquer empresa de cartão, a Apple utilizou os recursos dos iPhones para tornar a fraude mais difícil. Assim como em um cartão virtual, que tem números gerados de forma única para transações online, ele tem código de segurança rotativo e utiliza a autenticação biométrica (reconhecimento facial ou impressão digital) como senha. Com esses recursos, não disponíveis em cartões tradicionais, a empresa espera minimizar problemas com fraudes.
O serviço estará disponível a partir de julho desde ano nos Estados Unidos.
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