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Apple critica planos britânicos de monitoramento online

Segundo gigante da tecnologia, legislação pode enfraquecer a segurança de dados pessoais de milhões de pessoas


	Fachada da Apple: a Apple disse que se opõe a propostas na lei que enfraqueceriam a criptografia
 (Marina Demartini/EXAME.com)

Fachada da Apple: a Apple disse que se opõe a propostas na lei que enfraqueceriam a criptografia (Marina Demartini/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 09h47.

Londres - A Apple levantou preocupações sobre os planos britânicos de dar a agências de segurança poderes extras de monitoramento online, afirmando que uma planejada legislação pode enfraquecer a segurança de dados pessoais de milhões de pessoas.

O Reino Unido revelou propostas para novos poderes no mês passado, incluindo o direito de descobrir quais sites as pessoas visitam, afirmando que é necessário fazê-lo para manter o país seguro de criminosos, fraudadores e militantes.

Críticos afirmam que a Lei de Poderes Investigativos dá a espiões britânicos poderes além dos disponíveis em outros países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, e é um ataque contra liberdades.

A Apple disse que se opõe a propostas na lei que enfraqueceriam a criptografia, como a obrigação explícita de provedores de serviços de ajudar a interceptar dados e hackear aparelhos suspeitos.

A empresa baseada na Califórnia, que usa criptografia em seus serviços FaceTime e iMessage, disse que a melhor forma de proteção contra esquemas de hacking cada vez mais sofisticados e ciberataques exige criptografia cada vez mais forte, não mais fraca.

"Acreditamos ser errado enfraquecer a segurança para centenas de milhões de clientes obtedientes à lei de forma que ela também será mais fraca para os poucos que representam uma ameaça", disse a fabricante do iPhone.

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