Tecnologia

Apple compra Novauris e Siri pode falar português

Tecnologia da empresa de reconhecimento de voz adquirida tem suporte ao idioma português, do Brasil e de Portugal

Assistente por voz da Apple, Siri: compra da empresa pode indicar que a Apple planeja reformular a Siri em sua essência (Divulgação/Apple)

Assistente por voz da Apple, Siri: compra da empresa pode indicar que a Apple planeja reformular a Siri em sua essência (Divulgação/Apple)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 4 de abril de 2014 às 09h36.

São Paulo - Apenas um dia após a Microsoft anunciar a assistente virtual chamada Cortana para o Windows Phone 8.1, a Apple confirmou ao TechCrunch que comprou a Novauris Technologies, que desenvolve tecnologias de reconhecimento de voz. O valor do negócio não foi anunciado, mas a aquisição teria ocorrido sem alarde no ano passado. É importante notar que a tecnologia da Novauris tem suporte ao idioma português, do Brasil e de Portugal.

Contudo, a Apple minimizou a compra da empresa, dizendo que realiza transações desse tipo de "tempos em tempos" e não revelou nenhum plano sobre o que fará com as novas tecnologias que agora integram o portfólio da empresa.

A Novauris não anunciou a venda em seu site oficial, mas quando o TechCrunch ligou para o escritório da companhia, o cofundador Melvyn Hunt atendeu o telefone dizendo "Apple".

Hunt e Yoo Kim, CEO da Novauris, eram pesquisadores reconhecidos no campo de reconhecimento de voz quando trabalhavam na Dragon Systems, famosa pelas tecnologias chamadas DragonDictate e Dragon NaturallySpeaking. Em marcço de 2002, criaram a própria companhia, como uma subsidiária da Dragon Systems.

A compra da empresa pode indicar que a Apple planeja reformular a Siri em sua essência, já que a companhia de Cupertino pode deixar de utilizar a tecnologia da Nuance — que nem Steve Jobs nem Tim Cook não conseguiram comprar — e passar a contar com um novo motor para sua assistente pessoal baseado nos produtos da Novauris.

Entretanto, a compra também pode significar apenas que a companhia busca reforçar seu portfólio de patentes para evitar processos judiciais.

Por enquanto, contudo, a resposta oficial da Apple é a de sempre: "Nós geralmente não discutimos nossas intenções ou planos".

Acompanhe tudo sobre:AppleCelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaFusões e AquisiçõesiPhoneSmartphonesTecnologia da informaçãoTecnologias sem fio

Mais de Tecnologia

Luxshare, importante parceira da Apple, estuda saída parcial da China

Apple transporta 600 toneladas de iPhones da Índia para os EUA para evitar tarifas de Trump

Clone Robotics divulga vídeo de Protoclone, o robô humanoide mais preciso do mundo; veja

Zuckerberg na mira: por que bilionário pode ter que se desfazer de Instagram e WhatsApp