A Apple começou à 00h01 da Califórnia, 05h01 do Brasil, a pré-venda do esperado iPhone X. Os aparelhos, que devem começar a ser entregues a partir da próxima sexta-feira, quando também estarão disponíveis nas lojas físicas, ainda não estão disponíveis no Brasil e, até agora, parecem ter trazido mais dores de cabeça do que satisfações para a Apple.

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A começar pelo preço, que começa em 999 dólares e sofreu inúmeras críticas logo depois de o produto ter sido anunciado. No Brasil ainda não há um valor oficial, mas estima-se que fique entre 6.000 e 6.500 reais.

O próprio presidente da Apple, Tim Cook, respondeu a algumas delas dizendo que os produtos da companhia “não são feitos somente para ricos” e que o preço do iPhone X é condizente com as tecnologias presentes no aparelho.

Além disso, o lançamento de produtos com capacidades diferentes e em datas diferentes – o iPhone 8 e do 8 Plus e do X – fez com que acabasse ocorrendo um canibalismo entre as vendas.

De acordo com a empresa de análise de dados Localytics, a demanda pelos modelos de iPhone 8 tem sido a mais fraca do que qualquer outro celular da Apple lançado nos últimos quatro anos.

As vendas do iPhone 8 e do iPhone 8 Plus corresponderam a cerca de 2,4% do mercado global de iPhones no último mês, bem abaixo da última mínima de 4,3%, do iPhone 6.

Até Steve Wozniak, que ajudou a fundar a companhia junto com Steve Jobs, disse que não pensa em pegar a nova geração do aparelho pelas poucas evoluções em relação às anteriores.

“Eu prefiro esperar e ver [o iPhone X]”, disse. “Estou feliz com o meu iPhone 8 – que é o mesmo que o iPhone 7, que é o mesmo que o iPhone 6, para mim. Por algum motivo, o iPhone X será o primeiro iPhone que não pegarei logo no primeiro dia”.

Claro, nada disso impede que as vendas do X sejam um sucesso, principalmente pela demanda latente que vem da China. Só não deve ser tão fácil.