Tecnologia

Apple aposta em variedade de preços e modelos para vender mais

O iPhone agora é um smartphone com tamanhos, preços e câmeras para diferentes públicos

iPhones: Apple tem seis modelos no mercado (EXAME/Reprodução)

iPhones: Apple tem seis modelos no mercado (EXAME/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de setembro de 2019 às 16h37.

Última atualização em 10 de setembro de 2019 às 17h07.

São Paulo – Em seu evento anual de apresentação de novos iPhones, realizado nos Estados Unidos, a Apple revelou sua nova estratégia para vender mais smartphones, em meio a um mercado que enfrenta desaceleração em nível global. Variedade de modelos e descontos em aparelhos antigos serão as armas da empresa americana diante do novo contexto do mercado.

A partir de hoje, a companhia tem seis versões diferentes do iPhone à venda. Permanecem os iPhones 8 e 8 Plus; o iPhone Xr; iPhone 11; e iPhone 11 Pro e Pro Max. A faixa de preços coberta pelos smartphones da empresa agora vão de 449 dólares a 1.099 dólares – valores que podem variar de acordo com o tamanho da memória interna. Com esse arsenal de iPhones, a Apple tem tamanhos de tela que vão de 4,7 polegadas a 6,5 polegadas.

Com a evolução dos iPhones, o número de câmeras nos aparelhos aumentou. Apenas os iPhones 8 e XR têm câmera traseira única. Os modelos 8 Plus e 11 contam com câmera traseira dupla, enquanto os 11 Pro e Pro Max têm sistemas com três câmeras.

Quando lançado, em 2008, o iPhone chegou ao mercado como um smartphone único. Desde 2016, com os iPhones 7 e 7 Plus, eles passaram a chegar em dupla e se multiplicaram. Em 2017, vieram três modelos: 8, 8 Plus e X. Desde então, a Apple manteve esse ciclo de lançamento de três aparelhos por ano. Para não promover concorrência entre seus próprios smartphones ou confundir os consumidores, a companhia optou por tirar do seu catálogo alguns modelos, como iPhone X, XS e XS Max.

No segundo trimestre de 2019, a Apple teve queda de 11,9% na sua participação de vendas no mercado global de celulares, de acordo com dados da consultoria chinesa Counterpoint Research. Entre abril e junho deste ano, a líder de mercado Samsung cresceu 7,1% em relação ao mesmo período no ano anterior, e a chinesa Huawei, agora segunda colocada, conquistou mais 4,6% de participação no segmento. A Apple está na terceira posição com 36,4% do mercado, menos da metade dos 76,6% da Samsung. Como um todo, o setor teve queda global de 1,2% no trimestre.

Por fim, a empresa americana criou um novo programa de troca de aparelho.

iPhone-11-Trade-In

(Apple/Reprodução)

Quem tem um iPhone pode dá-lo como parte do pagamento por um novo. Alguns exemplos dados na apresentação desta terça-feira (10) sugerem a troca do iPhone 8 pelo iPhone 11 dá 200 dólares de desconto no preço final do produto (indo de 699 dólares para 399 dólares); enquanto quem trocar o iPhone X pelo iPhone 11 Pro recebe desconto de 400 dólares (de 999 dólares, o dispositivo custaria 599 dólares). Esses valores podem, ainda, ser pagos em parcelas – algo comum no Brasil, mas que não é usual nos Estados Unidos.

A Apple pode não ter lançado iPhones "baratinhos", mas optou por manter e reduzir preços dos iPhones mais antigos, além de facilitar a troca de celulares e oferecer novas formas de pagamento.

 

Acompanhe tudo sobre:AppleiPhoneSmartphones

Mais de Tecnologia

Galaxy S24 Ultra: quanto vale a pena pagar na Black Friday 2024?

iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro ou 15 Pro Max: qual vale mais a pena na Black Friday?

Xiaomi Poco X6: quanto vale a pena pagar na Black Friday 2024?

Moto G24 Power: quanto vale a pena pagar na Black Friday 2024?