Tecnologia

App reúne farmácias e facilita compra de remédios pelo celular

Usuários podem comprar remédios sem receita e medicamentos manipulados que são entregues em casa

App: Remédios e itens de bem-estar são vendidos por meio de app (Farmácias App/Reprodução)

App: Remédios e itens de bem-estar são vendidos por meio de app (Farmácias App/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 10h29.

Última atualização em 31 de janeiro de 2017 às 15h31.

São Paulo – Suas idas à farmácia do bairro podem estar com os dias contados se você começar a usar este novo aplicativo. Chamado Farmácias App, ele funciona como um agregador de vendedores oficiais para que o consumidor tenha acesso a quase 30 mil produtos.

O Farmácias App funciona como um marketplace, a exemplo do Mercado Livre ou do Alibaba. Ele exibe os produtos das empresas, mas não é a principal responsável por eles.

Em seu lançamento, o app tem medicamentos, artigos de beleza e saúde. Os produtos serão disponibilizados para a compra no aplicativo por seus parceiros, como Drogaria São Paulo, Drogaria Pacheco, Onofre, Época Cosméticos, Bel Col, Homeopatia Brasil e Vitalis Pharma – uma farmácia de manipulação.

A meta de empresa é atingir 50 mil usuários ativos até o fim de 2017, mas a expectativa de é de um total de 1 milhão de downloads do aplicativo. O Farmácias App tem versões para Android e iPhone.

Será possível encomendar e receber em casa medicamentos manipulados, bem como remédios que têm permissão da Anvisa para o comércio digital. Artigos que demandam retenção de receita, como antibióticos, não podem ser vendidos por meio do app.

O aplicativo foi idealizado pelos empreendedores Robson Michel Parzianello e Eduardo Raulino, que são sócios-fundadores da Phamarcy S/A.  

A centralização das ofertas das farmácias foi possível porque a companhia é isenta no mercado, segundo Parzianello. "O consumidor não quer ter 10 apps de farmacia. Ele quer um app que tenha todas elas", disse o cofundador.

Por ora, os descontos serão oferecidos por meio de um programa que utiliza cadastro via CPF e por pontos que os usuários ganham com o uso do aplicativo. Planos de saúde ainda não podem oferecer descontos em remédios, como acontece em lojas físicas.

A facilidade de uso é crucial para o aplicativo, que tem um público-alvo abrangente, com idades de 18 a 65 anos ou mais. Por isso, assim como acontece nos apps e site da Amazon, é possível cadastrar seu cartão de crédito para que futuras compras sejam feitas em instantes e com poucos cliques, facilitando a vida do usuário e aumentando as chances de vendas da empresa.

Dados pessoais

Os dados dos perfis dos usuários, sob uma perspectiva macro, serão compartilhados com a indústria, em relatórios de Business Intelligence, como uma forma de complementar a receita da companhia – que também ganha um percentual sobre os produtos vendidos no app.

Parzianello ressalta que os dados individuais são privativos e o que é de interesse do mercado é saber onde produtos são mais vendidos e por quais motivos (por exemplo, um artigo vende mais porque não tem concorrentes à venda na região?).

O cofundador explica que os termos de serviço do aplicativo detalham o compartilhamento de dados com terceiros.

O Farmácias App está disponível para Android e iPhone.

Acompanhe tudo sobre:AppsFarmáciasRemédios

Mais de Tecnologia

Os objetivos de Mark Zuckerberg para a próxima década

TSMC e Samsung avaliam construção de mega fábricas de chips nos Emirados Árabes Unidos

Apollo oferece aporte bilionário à Intel após proposta de aquisição pela Qualcomm

Desafio da Nasa oferece prêmio a quem desenvolver tecnologia de navegação de viagem à Lua