Tecnologia

Aplicativo Tinder prepara chamadas de vídeo para encontros virtuais

Mas calma, para que isso aconteça, os dois usuários precisam aceitar a opção; nudez, conteúdos sexual e ilegal são proibidos pelos termos do app

Tinder: usuários precisarão concordar para entrar em chamada de vídeo (Mike Blake/Reuters)

Tinder: usuários precisarão concordar para entrar em chamada de vídeo (Mike Blake/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 8 de julho de 2020 às 11h11.

A cantada estratégica "me chama no WhatsApp, aqui é ruim de conversar", que virou meme na internet, pode estar com os dias contados. Isso porque o Tinder, aplicativo de relacionamentos, vai começar a testar uma opção que permite a chamada de vídeo direto em sua plataforma. Mas calma, para que isso aconteça, os dois usuários precisam aceitar a opção --- não tem como, por exemplo, forçar uma conversa sem que a outra pessoa também tope.

Mas como isso vai acontecer? É simples: depois do match (como é chamada a combinação de dois indíviduos que se "curtem" no app), os dois precisam dar O.K. para receber chamadas de vídeo um do outro. E aí a mágica (ou não) acontece --- a tela durante a conversa será separada em duas, para que você consiga se ver o tempo todo durante a ligação. Os usuários também vão precisar concordar com uma série de termos que proíbem conteúdos sexuais, nudez, discursos de ódio e atividades ilegais.

Quando a ligação acabar, cada uma das pessoas responderá um questionário sobre as intenções de falar por vídeo novamente com o outro e se houve algum tipo de comportamento inapropriado do outro usuário. O Tinder também falou que não tem "intenções" de gravar as chamadas de vídeo, o que impede que o aplicativo faça uma revisão da ligação reportada.

Vale lembrar que o recurso ainda está em fase de testes não está disponível para todos os usuários ainda. Não há, também, garantia de que a função será efetivamente lançada.

Em 2019, o Tinder desbancou a Netflix e se tornou o aplicativo com mais receita baixado na Google Play e na App Store, segundo o site Sensor Tower. Mundialmente já são mais de 100 milhões de downloads.

O Tinder faz parte da empresa americana Match Group, dona também de outros sites de namoro, como o Match.com, Meetic, OkCupid, Hinge, PlentyOfFish e OurTime, que são mais segmentados do que o Tinder. A novidade do app, então, não deve ser exclusiva para ele e deve chegar às outras plataformas da companhia em breve.

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