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Anonymous revela dados de chefe do FBI em protesto

Grupo divulgou o endereço, e-mails e números de telefone de Robert Mueller e de sua família como protesto contra o fechamento do Megaupload

O Anonymous revelou os dados do diretor do FBI, Robert Mueller, e de sua família (Getty Images/EXAME.com)

O Anonymous revelou os dados do diretor do FBI, Robert Mueller, e de sua família (Getty Images/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 17h15.

Washington - O grupo de hackers Anonymous publicou nesta sexta-feira em diversas redes sociais dados pessoais do diretor do FBI, Robert Mueller, como parte de uma operação em represália ao fechamento da página de downloads Megaupload, realizado na quinta-feira pelas autoridades policiais dos Estados Unidos.

Os dados mostram os endereços de Mueller, sua esposa e suas filhas, além dos endereços de e-mail da família e os números de telefone.

O grupo Anonymous, que na quinta-feira deixou fora de funcionamento por um tempo as páginas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, do FBI e da produtora Universal Music, entre outras, avisou que tomará medidas contra as atuações do Governo americano sobre a limitação de publicações na rede.

Além de revelar os dados pessoais de Mueller, entre as ações desta sexta-feira, os hackers bloquearam a página da loja online da Warner Bros e a da Agência Neozelandesa contra o Crime Organizado e Financeiro, que colaborou com o FBI para a detenção dos fundadores da Megaupload.

Trata-se, afirma o grupo, do 'maior ataque jamais realizado por Anonymous' no qual participam pelo menos 5.635 pessoas.

O FBI anunciou na quinta-feira o fechamento da página de downloads Megaupload após uma investigação de dois anos que terminou com a detenção de quatro pessoas na Nova Zelândia por um suposto delito de pirataria na internet.

As autoridades acusam a Megauploud de participar de 'uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria informática mundial' que causou mais de US$ 500 milhões em danos aos direitos autorais.

O FBI afirmou que a operação não tem conexão com o projeto de lei antipirataria SOPA, promovido pelo Congresso dos EUA, e que provocou o 'blecaute' esta semana de várias páginas em sinal de protesto. 

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