Tecnologia

Anonymous diz ter sabotado mais de 5.500 contas do EI

O grupo de hackers Anonymous afirmou ter sabotado mais de 5.500 contas Twitter relacionadas com o grupo Estado Islâmico após sua declaração de guerra

Máscara do grupo de hackers Anonymous é vista em Washington, DC: Anonymous fez o anúncio em tuíte no dia seguinte ao lançamento da campanha #OpParis (Paul J. Richards/AFP)

Máscara do grupo de hackers Anonymous é vista em Washington, DC: Anonymous fez o anúncio em tuíte no dia seguinte ao lançamento da campanha #OpParis (Paul J. Richards/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 20h25.

Washington - O grupo de hackers Anonymous afirmou nesta terça-feira ter sabotado mais de 5.500 contas Twitter relacionadas com o grupo Estado Islâmico (EI) após sua declaração de guerra contra os jihadistas, em reação aos atentados em Paris.

O Anonymous fez o anúncio em tuíte no dia seguinte ao lançamento da campanha #OpParis, destinada a bloquear os sites e contas nas redes sociais ligadas ao EI, que reivindicou os ataques que provocaram pelo menos 129 mortos e 352 feridos na sexta-feira na capital francesa.

"Mais de 5.500 contas do EI foram sabotadas", afirma a mensagem sem detalhar de que modo isso foi feito.

Em uma aparente resposta, uma mensagem distribuído pelo aplicativo de mensagens Telegram pede que simpatizantes do EI protejam suas contas.

"Os hackers do Anonymous ameaçam (...) fazer uma operação maior contra o EI (idiotas)", diz a mensagem.

A "declaração de guerra", entretanto, pode acabar sendo contraprodutiva e afetar a investigação, alertou na segunda-feira Olivier Laurelli, um blogueiro especializado em segurança informática.

Acompanhe tudo sobre:AnonymousEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEstado IslâmicoInternetRedes sociaisTwitter

Mais de Tecnologia

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma