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Anonymous divulga notas fiscais da PM do Rio de Janeiro

O grupo Anonymous Brasil divulgou em seu site oficial uma série de supostas notas fiscais de compras irregulares realizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro

Anonymous (Reprodução)

Anonymous (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 16h23.

São Paulo - O grupo Anonymous Brasil divulgou em seu site oficial uma série de notas fiscais de compras realizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ).

Nos documentos vazados, há reproduções de registros de lojas como Adidas, Nike, C&A e Ri Happy Brinquedos. As compras teriam sido efetuadas em nome da PMERJ e de sua Assessoria Parlamentar. Entre os itens comprados estão roupas, brinquedos e um GPS. 

"Apesar dos valores serem pequenos, não descaracteriza o uso irregular de verba pública, pois os itens adquiridos com dinheiro público são de uso pessoal, como sungas, blusas, tênis e etc, como podem atestar logo abaixo", afirmou o Anonymous em nota divulga em seu site.

Em troca de e-mails com a reportagem de INFO, o grupo afirmou que não pode divulgar o método que utilizou para conseguir os dados

O Anonymous afirmou que divulgará novos vazamentos ao longo da semana. Segundo o grupo, as publicações incluem documentos que comprometem "a legitimidade do cargo de um prefeito de uma grande cidade", além de outras acusações contra a PMERJ. 

Em comunicado oficial, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro respondeu às acusações de irregularidade.

"As despesas nas notas citadas por um site da internet foram previamente aprovadas pelo comando da época, e se referem a itens dados a famílias dos policiais, principalmente praças, que trabalhavam na Assessoria Parlamentar. Os itens adquiridos foram doados na festa de fim de ano. Todas as notas fiscais estão no balancete da unidade, e estão à disposição do Tribunal de Contas do Estado. O GPS é utilizado pela unidade até os dias de hoje, e foi comprado para o veículo oficial da APAR (Assessoria Parlamentar)", disse a nota. 

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