Tecnologia

Anonymous ataca empresa de segurança dos EUA

Grupo acusa a empresa Combined de fornecer gás lacrimogênio para a polícia reprimir protestos

Um hacker mascarado, parte do Anonymous, em Lyon, na França (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

Um hacker mascarado, parte do Anonymous, em Lyon, na França (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 17h13.

Washington - O grupo de hackers Anonymous afirmou nesta terça-feira ter bloqueado o site da empresa de sistemas de segurança Combined, acusando-a de fornecer o gás lacrimogêneo utilizado pela polícia durante as manifestações.

O comunicado, que circulava nesta terça-feira nos fóruns utilizados pelo grupo de hackers não pôde ter sua autenticidade confirmada. No entanto, era impossível na terça-feira de manhã acessar o site da empresa com sede nos Estados Unidos. A AFP não conseguiu entrar em contato com a empresa para obter declarações a respeito.

"Vocês, loucos que lucram com os negócios da guerra, vendendo armas químicas aos militares e a policiais de todo o mundo, pensam que sairão ilesos da crescente maré da insurreição?", disse o comunicado.

"Combined Systems baixe a guarda: perderam este jogo", acrescentou.

O comunicado publicado na conta do Twitter YourAnonNews, normalmente utilizada pelos hackers, assegura que os piratas se apoderaram dos números de telefone e dos endereços de correio eletrônico dos empregados e clientes da empresa.

Em janeiro, o Anonymous -um grupo global de hackers representado por uma máscara branca com um sorriso sarcástico- bloqueou por várias horas os sites do FBI e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em represália pelo fechamento por parte dos Estados Unidos do site de trocas de arquivos Megaupload.

Na sexta-feira passada, o Anonymous assumiu a autoria de um ataque ao site da agência de inteligência americana, a CIA.

Seu método é o mesmo: interromper as operações de um site por excesso de conexões.

No final de 2010, o Anonymous atacou os sites de Amazon, Visa, MasterCard e PayPal devido à decisão dessas empresas de deixar de trabalhar com o Wikileaks.

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