Tecnologia

Android massacra o Windows Phone nas vendas

Sistema da Microsoft foi responsável por menos de 1% dos smartphones vendidos no último trimestre de 2011

Sistema tem excelente design e suas funcionalidades o colocam no mesmo patamar do Android, mas as vendas não correspondem (Justin Sullivan/Getty Images)

Sistema tem excelente design e suas funcionalidades o colocam no mesmo patamar do Android, mas as vendas não correspondem (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 08h20.

São Paulo - Está mais difícil do que você pensava, Bill Gates. O Windows Phone já tem mais de um ano de vida e, apesar dos esforços da Microsoft, continua a afundar.

Não que o produto seja ruim. O sistema operacional tem excelente design e suas funcionalidades o colocam no mesmo patamar do Android, do Google, e do iOS, da Apple. Mas os números do Gartner divulgados na quarta-feira mostram que, mesmo com a ajuda da Nokia, os celulares com Windows Phone estão sumindo. Isso mesmo: em um ano, o sistema da Microsoft perdeu mercado e encolheu.

No quarto trimestre de 2010, os aparelhos com Windows Phone representavam 1,5% do total dos smartphones vendidos, ou 1,487 milhão de unidades. Passado um ano, uma nova versão, o Mango, chegou. A Nokia entrou no jogo. Reviews positivos apareceram em todo o planeta. E gastou-se um bom dinheiro com ações de marketing. Adiantou? Não. De acordo com o Gartner, a participação dos dispositivos com Windows Phone vendidos caiu para 0,8% do total no planeta no último trimestre de 2011. Menos de 1%, valor representado por 1,166 milhão de aparelhos. Até o Bada, da Samsung, teve resultado melhor (caiu de 3,4% para 1,9%).

Em contrapartida, o Android subiu de 30,5% para 50,9% do total do mercado na comparação dos dois períodos, enquanto o iOS foi de 15,8% para 23,8%. Os dois sistemas operacionais estão se consolidando como os únicos rivais capazes de disputar o mercado de smartphones. Seus concorrentes todos ou ficaram no mesmo patamar ou afundaram. Mas o pior resultado é o da Microsoft, que chegou muito atrasada e mesmo assim quer disputar uma fatia desse bolo. Será que ainda dá tempo? Parece que não. Só um milagre, ou um sucesso estrondoso do Windows 8 nos desktops e tablets, pode reverter a crise.

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