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Android foi feito para ser aberto, não seguro, diz Google

Em palestra na Mobile World Congress, Sundar Pichai, chefe do Android, afirmou que o sistema não é desenvolvido para ser seguro


	Sundar Pichai: prioridade de Android é ser aberto e não seguro
 (Reprodução de EXAME.com)

Sundar Pichai: prioridade de Android é ser aberto e não seguro (Reprodução de EXAME.com)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 18h40.

São Paulo – O sistema Android foi desenhado para ser aberto e não seguro. Foi essa a explicação que Sundar Pichai, chefe da divisão do Android dentro do Google, deu quando questionado sobre o alto índice de ameaças virtuais que atinge smartphones com o sistema. A pergunta foi feita durante a palestra de Pichai na Mobile World Congress.

Ainda de acordo com o engenheiro, se ele fosse desenvolver um vírus ou outro malware para smartphones, focaria no Android. A explicação dele para isso é que o Android é, de longe, o sistema mais popular do mercado.

“Nós não podemos garantir que o Android é desenvolvido para ser seguro. O sistema foi pensado para dar mais liberdade”, afirmou o indiano durante sua fala. (Atualização: Na realidade a fala era falsa. Sundar Pichai não fez tal afirmação. Tudo se desenrolou após uma confusão de um site francês. Veja informações aqui.)

Segundo dados, 90% das ameaças de smartphones atingem aparelhos com sistema Android. O restante se divide entre iOS, Windows Phone, entre outros.

Um dos exemplos recentes de explosão de ameaças foi com o jogo Flappy Bird. Após sua versão oficial ter sido retirada da loja de aplicativos por seu criador, outras alternativas pipocaram. O problema é que parte delas praticava golpes, como a cobrança indevida de SMS.

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