Tecnologia

Anatel quer fracionar cobrança de chamadas em telefonia fixa

Com a proposta, consumidor pagaria por tempos de seis segundos ao invés por minuto

Telefone fixo (Steve Zazeski/sxc.hu)

Telefone fixo (Steve Zazeski/sxc.hu)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2010 às 13h28.

São Paulo – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu consulta pública para um projeto que visa unificar a cobrança das chamadas de telefonia fixa. O serviço está disponível atualmente apenas a quem se inclui no plano básico e consiste em fracionar o tempo de ligação.

Atualmente, as chamadas são cobradas por minuto cheio, ou seja, mesmo que o usuário fale por apenas 10 segundos, irá pagar um minuto inteiro. A ideia do órgão é dividir o tempo em partes de seis segundos, então em um minuto a pessoa teria dez vezes mais alternativas no pagamento do que tem hoje. Essa opção já existe, mas somente no plano básico de assinatura.

Como a proposta está sob consulta, ela só irá para regulamentação quando todas as opiniões forem devidamente avaliadas. O documento possui diversos tópicos e inclui também alterações no relacionamento empresa/cliente, como mais transparência na oferta de planos de fidelização por parte das operadoras.

Segundo a gerente operacional de Regulamentação e Oferta de Serviços da Anatel, Marina Villela, apesar de já existirem esses planos, a negociação é feita de forma obscura, como no caso da venda de pacotes que incluem TV paga e internet. "É preciso que ela seja feita de forma clara ao consumidor e em troca de benefícios objetivos", afirmou.

A agência recebe contribuições até março de 2011, quando começa o trabalho de avaliação. A expectativa é que ainda no primeiro semestre as novas regras já estejam valendo.

Acompanhe tudo sobre:AnatelTelecomunicações

Mais de Tecnologia

WhatsApp volta ao normal depois de parar de funcionar em vários países

Pequim anuncia plano para avanço em inteligência incorporada

WhatsApp fora do ar? App de mensagens apresenta instabilidade nesta sexta-feira

Google faz novos cortes de funcionários e atinge setores de IA, Cloud e segurança