Tecnologia

Anatel analisará compartilhamento de antenas de TIM e Oi

O serviço de 4G será oferecido a partir de abril, primeiramente nas cidades que receberão jogos da Copa das Confederações


	A TIM informou que vai entregar nesta terça-feira à Agência Nacional de Telecomunicações o contrato que firmou com a Oi para o compartilhamento de antenas para celular
 (LIA LUBAMBO)

A TIM informou que vai entregar nesta terça-feira à Agência Nacional de Telecomunicações o contrato que firmou com a Oi para o compartilhamento de antenas para celular (LIA LUBAMBO)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 17h07.

Brasília - A TIM informou que vai entregar nesta terça-feira à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o contrato que firmou com a Oi para o compartilhamento de antenas para celular. Por meio do contrato, TIM e Oi vão compartilhar antenas de celular para a rede 4G.

O serviço será oferecido a partir de abril, primeiramente nas cidades que receberão jogos da Copa das Confederações.

O contrato terá de passar pela avaliação do conselho diretor da Anatel, mas a expectativa do vice-presidente de Assuntos Regulatórios da TIM Brasil, Mario Girasole, é que seja aprovado em poucas semanas.

Com o compartilhamento, uma mesma antena vai transmitir a frequência das duas operadoras. "Para o cliente final, isso é imperceptível", afirmou Girasole. "Isso dá mais eficiência aos investimentos por um lado e resolve alguns problemas de urbanismo e espaço físico por outro."

Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, o contrato era a principal pendência para o início das operações compartilhadas.

De acordo com Rezende, era preciso que o documento deixasse claro termos como responsabilidade operacional e o cumprimento de metas de qualidade do serviço. "Resolvidas essas questões, a Anatel tem todo interesse que esse processo avance", afirmou Rezende.


Girasole explicou que cada empresa será responsável por seus serviços e respectivos clientes. "Do ponto de vista de responsabilidade por entrega de qualidade, cada empresa é responsável por si só.

Plano de melhorias, indicadores de qualidade, não muda absolutamente nada. Ninguém transfere para a outra a responsabilidade. Ficam as duas responsáveis totalmente pela entrega de serviços de qualidade a seus clientes", afirmou.

O vice-presidente da TIM disse ainda que o contrato permite flexibilidades e não impede que as empresas optem por ampliar a cobertura de forma independente.

"Se uma operadora quer ampliar a própria cobertura em um lugar, independente da outra, poderá fazê-lo. Isso obviamente significa um grande trabalho de engenharia", afirmou.

Segundo Girasole, a TIM manterá seus investimentos, que devem chegar a R$ 10,7 bilhões nos próximos três anos. "Não tem economia de investimento. O que acontecerá é que talvez a gente, com esse montante, consiga fazer mais, dando viés de eficiência ao nosso compromisso."

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularEmpresas italianasTIMBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesasTelefonia4GAnatel

Mais de Tecnologia

Adobe compra plataforma de marketing digital Semrush por US$ 1,9 bilhão

Cão-robô da Boston Dynamics já atua em mais de 60 forças policiais no mundo

China busca autossuficiência em tecnologia com Huawei no centro

Europa enfrenta entraves para ampliar produção de chips com apoio da TSMC