Tecnologia

Anatel ainda avalia planos de ações das operadoras

Segundo presidente da Anatel, empresas já entregaram seus planos, mas processo está sendo feito de forma dinâmica, focando na projeção da demanda e melhoria na qualidade

"Algumas versões do plano foram apresentadas, mas nossa exigência é ter uma projeção da demanda e o aumento da qualidade do tráfego", afirmou Rezende (Valter Campanato/ABr)

"Algumas versões do plano foram apresentadas, mas nossa exigência é ter uma projeção da demanda e o aumento da qualidade do tráfego", afirmou Rezende (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 09h33.

São Paulo - Todas as operadoras já entregaram seus planos de ação, incluindo as empresas não afetadas pela suspensão de vendas, de acordo com a Anatel. O presidente da agência, João Rezende, afirmou nesta segunda-feira, 30, em São Paulo, que o processo está sendo realizado de forma "dinâmica", com as metas exigidas para a melhoria de qualidade sendo discutidas com as empresas constantemente.

"Algumas versões do plano foram apresentadas, mas nossa exigência é ter uma projeção da demanda e o aumento da qualidade do tráfego", afirmou Rezende, durante coletiva sobre a operação de inclusão do nono dígito na área 11, em São Paulo. Segundo ele, Vivo, Sercomtel e CTBC também já entregaram seus respectivos planos. Todos deverão ser divulgados publicamente, seguindo a Lei da Transparência.

Rezende disse que não sabe quando as empresas poderão voltar a habilitar novas linhas de telefonia móvel, mas ressaltou que reconhece a reclamação sobre as restrições municipais para instalação de novas antenas, o que poderia ajudar a melhorar a prestação de serviços e deverá ajudar na cobertura para permitir o cumprimento dos prazos para o 4G, segundo as operadoras. "É preciso modernizar a legislação porque é necessária para a estrutura de telecom", disse. "É importante dizer que é a competência constitucional do município tratar o plano diretor, não tem como a Anatel interferir nisso".

Segundo o presidente, a agência está trabalhando com os municípios para esclarecer que essas restrições podem "acarretar em uma infraestrutura menor" se não houver uma cooperação. Uma solução também apontada por João Rezende é a de compartilhamento de estrutura, como os próprios sites.

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