Tecnologia

Anatel adia decisão sobre prorrogação de 2G da TIM e Oi

Agência adiou mais uma vez a decisão sobre a prorrogação de licenças utilizadas para o serviço móvel de voz


	Pessoas falando no celular atravessam uma rua em Ipanema, Rio de Janeiro
 (Lianne Milton/Bloomberg)

Pessoas falando no celular atravessam uma rua em Ipanema, Rio de Janeiro (Lianne Milton/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 19h57.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou mais uma vez a decisão sobre a prorrogação de licenças da TIM e da Oi na frequência de 1,8 gigahertz (GHz) na banda "D" utilizadas para o serviço móvel de voz (2G).

Caso as prorrogações não sejam aceitas pelo órgão regulador, as empresas terão que deixar a faixa até o fim de março de 2016, quando se encerra o prazo das atuais outorgas.

De acordo com o conselheiro relator do caso da TIM, Igor Vilas Boas, a legislação do setor determina que o pedido de renovação dessas outorgas deveria ter sido feito junto à Anatel até março de 2013 - três anos antes dos seus vencimentos -, mas a solicitação da companhia só foi feita em 20 de setembro do ano passado.

"O prazo legal de três anos para o pedido da prorrogação tem o objetivo de dar tempo hábil para que a agência realize outra licitação", afirmou Vilas Boas.

A questão é a mesma no caso da Oi relatado pelo conselheiro Jarbas Valente, que, no entanto, votou pela renovação da outorga.

O pedido de prorrogação da Oi só foi entregue à Anatel em julho de 2013, também fora do prazo devido, mas, para Valente, a empresa teve boa fé porque acreditava estar dentro do prazo legal.

Para ele, a prorrogação das licenças da Oi não traria dano ao erário ou dolo à administração e também seria boa no sentido do interesse público por preservar o atendimento à população em 3.500 municípios.

O presidente da Anatel, João Rezende, no entanto, pediu vista de ambos os processos. Assinadas em março de 2001, essas licenças têm duração de 15 anos e se encerram em março de 2016.

Caso haja a rejeição dos pedidos de prorrogação, a frequência será novamente leiloada, antes que as atuais outorgas acabem, para que não haja um "apagão" do 2G nas regiões atendidas por essas teles.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularEmpresas italianasTIMBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesasAnatel

Mais de Tecnologia

Após queda do governo no Nepal, 145 mil pessoas discutem sucessão em chat no Discord

Prevista para esta sexta, pré-venda do iPhone Air é adiada na China por impasse sobre eSIM

Microsoft faz concessões e escapa de multa da União Europeia por Teams e Office

Zuckerberg vai à guerra: Meta entra em programa de óculos de combate do exército dos EUA